Está convocada para hoje pelos sindicatos dos professores, uma greve nacional para protestar contra o modelo de avaliação de desempenho definido pelo Governo, modelo para o qual pedem a suspensão.
Se se confirmarem as previsões dos sindicatos, que apontam para que a adesão seja superior a 90 por cento, esta será a maior paralisação dos últimos 20 anos.
Mário Nogueira, dirigente sindical, afirma que «o mais fácil» hoje vai ser contar as escolas que se mantêm abertas e com aulas. A confirmar-se o cenário, o presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais, Albino Almeida, antevê «transtornos muito grandes» para as famílias.
Concorda com as reivindicações dos Sindicatos dos Professores?
A greve vai atingir a proporção que o sindicato prevê?
A Ministra da Educação deve demitir-se?
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03 de Dezembro de 2008, 18:19
Lisboa, 03 Dez (Lusa) - A Plataforma Sindical dos Professores disse hoje que a greve dos professores registou uma adesão de 94 por cento, tendo sido "a maior" paralisação de docentes em Portugal.
"É a maior greve de sempre dos professores em Portugal", disse, em conferência de imprensa, o porta-voz da Plataforma Sindical dos Professores, Mário Nogueira.
Segundo o Ministério da Educação, a greve dos professores registou hoje uma adesão de 61 por cento, obrigando ao encerramento de 30 por cento das escolas do país.
Mário Nogueira escusou-se comentar os números avançados pelo Governo: "Nem sequer os discutimos, o que nós registamos daquilo que foi dito pelo governo foi que pela primeira vez teve a capacidade de dizer que estávamos perante uma greve significativa".
CMP.
Lusa/Fim
Se se confirmarem as previsões dos sindicatos, que apontam para que a adesão seja superior a 90 por cento, esta será a maior paralisação dos últimos 20 anos.
Mário Nogueira, dirigente sindical, afirma que «o mais fácil» hoje vai ser contar as escolas que se mantêm abertas e com aulas. A confirmar-se o cenário, o presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais, Albino Almeida, antevê «transtornos muito grandes» para as famílias.
Concorda com as reivindicações dos Sindicatos dos Professores?
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03 de Dezembro de 2008, 18:19
Lisboa, 03 Dez (Lusa) - A Plataforma Sindical dos Professores disse hoje que a greve dos professores registou uma adesão de 94 por cento, tendo sido "a maior" paralisação de docentes em Portugal.
"É a maior greve de sempre dos professores em Portugal", disse, em conferência de imprensa, o porta-voz da Plataforma Sindical dos Professores, Mário Nogueira.
Segundo o Ministério da Educação, a greve dos professores registou hoje uma adesão de 61 por cento, obrigando ao encerramento de 30 por cento das escolas do país.
Mário Nogueira escusou-se comentar os números avançados pelo Governo: "Nem sequer os discutimos, o que nós registamos daquilo que foi dito pelo governo foi que pela primeira vez teve a capacidade de dizer que estávamos perante uma greve significativa".
CMP.
Lusa/Fim
Governo admite que adesão à greve é «significativa»
A greve dos professores registou hoje uma adesão de 61 por cento, segundo o Ministério da Educação. O secretário de Estado Valter Lemos divulgou os dados e admitiu que a adesão foi «significativa». Mário Nogueira, da Fenprof, diz que os números chegam aos 94 por cento, mas regista o reconhecimento do Ministério
Em conferência de imprensa, o secretário de Estado Valter Lemos admitiu esta tarde que a adesão dos professores à greve, foi «bastante significativa».
Segundo os primeiros dados do Ministério da Educação, 61 por cento dos professores 'faltaram às aulas', o que obrigou a um encerramento de 30 por cento das escolas, afirmou Valter Lemos.
Numa reacção após o anúncio do Ministério, Mário Nogueira afirmou que os números são bem maiores que isso, rondando os 94 por cento, que tornam a greve a maior de sempre da classe docente.
No entanto, o secretário geral da Fenprof destaca o facto de o Ministério ter reconhecido que a adesão à greve é «significativa».
Numa coisa estão ambos de acordo, nas posições que ambos defendem. Se Valter Lemos voltou a referir que o Ministério sempre esteve pronto para ajustar o modelo de avaliação de professores, os sindicatos destacam novamente os números da discórdia dos professores, com várias manifestações em Lisboa e um pouco por todo o país, que provam que o modelo deve ser afastado.
SOL
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Pais apelam a diálogo entre Governo e professores
As confederações de pais apelaram hoje ao diálogo e ao fim do «braço-de-ferro» entre o Governo e os professores, alertando que «em dias como este» os alunos são os «mais prejudicados»
«Este dia trouxe para a Confap [Confederação Nacional das Associações de Pais] a certeza de que o diálogo é o único caminho possível, porque há o risco de a opinião pública não perceber mais dias como este em que os alunos são os mais prejudicados», disse à agência Lusa o presidente desta confederação, Albino Almeida.
Maria José Viseu, da Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE), também apelou «ao bom senso e ao fim do braço-de-ferro entre professores e ministério, para que haja paz social na educação e os alunos possam beneficiar de uma aprendizagem sem sobressaltos, em condições adequadas para alcançarem no final do período os resultados que desejam».
A porta-voz do CNIPE salientou ainda a elevada adesão à greve de professores de hoje, que decorreu a nível nacional, referindo que «imensas escolas foram fechadas, outras minimizaram os prejuízos para os pais e abriram as portas única e exclusivamente para cuidar dos alunos, porque havia o problema de os pais não terem onde deixar os seus filhos».
Albino Almeida espera que «não haja mais dias como este, porque isso poderá pôr em causa o ano lectivo». Apesar de os pais se terem «preparado» para este dia, o presidente da Confap afirmou que «muitas escolas, após avaliarem a sua situação a meio da manhã decidiram que as crianças deviam voltar para casa».«Isto deu alguns problemas, porque os conselhos executivos das escolas não conseguiram prever, logo ao início da manhã, se teriam condições para continuar as actividades», explicou Albino Almeida.
A Confap registou o maior número de queixas por parte dos pais de Viseu e Mangualde, que «tiveram que abandonar os seus trabalhos para irem buscar as crianças às escolas, porque iriam ficar sem supervisão, inclusive as crianças mais pequenas».
Albino Almeida considerou ainda que «o governo deu hoje sinais de estar a entender os problemas dos professores», uma vez que manifestou disponibilidade para prolongar a aplicação do modelo simplificado de avaliação de desempenho dos professores ao próximo ano lectivo.
Lusa/SOL
Lusa/SOL
Estatuto do Aluno
Estudantes convocam protesto para esta quinta-feira
Os estudantes do ensino básico e secundário de todo o país promovem quinta-feira um dia nacional de luta contra o novo Estatuto do Aluno, os exames nacionais, a privatização do ensino e pela gestão democrática das escolas
A acção nacional de luta, organizada pela Delegação Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Secundário e Básico, irá decorrer através do desfile de escolas em vários concelhos do país.«Não se vai assistir a uma manifestação única como aconteceu dia 5 de Novembro, mas a ideia é que seja concelho a concelho e escola a escola uma série de protestos ou greve às aulas ou fecho de escolas ou concentrações em vários locais», disse à Lusa Luís Baptista, porta-voz da Plataforma Estudantil 'Directores NÃO!', uma das associações que aderiu ao protesto.
Segundo Luís Baptista, a alteração que foi feita ao estatuto do aluno, nomeadamente a clarificação ao regime de faltas, continua a não satisfazer os estudantes.
«Nós consideramos que isto foi quase como dar um docinho a uma criança para ver se ela se cala. Visou mediaticamente tentar parar a luta dos estudantes e consideramos que não, não chega», disse.
Este aluno considerou que, mesmo em relação ao regime de faltas, este despacho do Ministério da Educação (ME) apenas considera justificadas as faltas por doença, deixando de fora outras razões, como, por exemplo, morte de um familiar ou tarefas associativas.
«O novo modelo de gestão das escolas, ou seja, a criação da figura do Director, o fim da votação directa do Conselho Pedagógico, o fim da Assembleia de Escola e a criação do Conselho Geral, em que se permite a entrada nas escolas das empresas, a educação sexual que ainda não foi não posta em prática nas escolas» são, segundo Luís Baptista, razões para o protesto de quinta-feira.Anunciaram aderir ao protesto associações de estudantes de Lisboa, Porto, Almada, Barreiro, Viseu, Esmoriz, Seixal, Sintra, Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha, Aveiro, Ovar, Anadia, Vale de Cambra, Santa Maria da Feira, Águeda, Vagos, Espinho, São João da Madeira e Nazaré, entre outras localidades.Contactado pela agência Lusa, Eduardo Fernandes, da Plataforma Nacional de AE do Ensino Básico e Secundário demarcou-se do protesto.
«Não nos revemos nas manifestações que têm existido por todo o país. Fomos muito bem recebidos pelo ME, que está a trabalhar nas nossas propostas», disse.
Lusa/SOL
Lusa/SOL
COMENTÁRIOS
[quote user="beiralta"]Sejamos claros,o ensino( maus professores porque tinham razão de ser exemplares e alunos porque não têm um paizinho lá em casa que lhes dê uns bofetões!Veja lá se descobre porque é que os alunos não têm o pai em casa para lhe dar uns bofetões. [/quote]
vendap, em 2008-12-03 19:50:44
beiralta:Você com tanta preocupação não deve dormir descansado!Você quer-me convencer que os professores que se manifestaram em Lisboa e que hoje fizeram greve são comunistas? Isso colava no tempo de salazar, agora não cola.Até eu estaria preocupadíssimo se os comunistas tivessem a dimensão que você diz.Eu não sou de Abril, sou de Novembro.
CATC, em 2008-12-03 19:45:08
Aparece aqui cada boçal (chicosantos, beiralta)!!! Apre!!! Não sei se lhes chame jumentos, se porcos se cães....eu acho que é uma mistura de ambos os bichos! Burros pelas ideias, porcos na línguagem e conduta e cães porque passam a vida a ladrar, latir e a morder os outros! e se não gostaram do meu comentário, óptimo era mesmo para não gostarem para aprenderem a não atirar pedras....elas caem!!!!
Zhukov, em 2008-12-03 19:39:37
varelão:Não estou nada admirado consigo.Quem"fala" assim não é gago!Já verifiquei que você está ansioso pelo clima de violência de alunos para professores.Tudo ao barulho e você a fazer comentários!Longe do barulho!
CATC, em 2008-12-03 19:30:27
Os olhos esbogalhados que se notam na televisão é de gente esgaseada, de raiva, de ódio, não será snr.CATC e os outros é que incitam à violência?Pois,pois!!!
beiralta, em 2008-12-03 19:28:16
CATCA Democracioa tem princípios dec carécter, ombridade e o que se vê é insubordinação.Revoltado com a greve dos Prof? Estou preocupado é com o clima de insensatez e mediocridade que se vive neste País;estou preocupado com os que passam fome não com os que passando o tempo em greves e manifestações apesar de tudo recebem o seu o ordenado atempadamente; preocupado com a grave crise económico-financeira que vive o mundo;preocupado com a barbárie que vem do médio e extremo oriente;preocupado por vocês estarem despreocupados;preocupado por termos uma pleiade de professores que querem ser venerados pelos seus alunos;preocupado por termos o pior ensino da europa;preocupado por tanta insensatez;precocupado por haver tanta garotada a usufruir dos maus exemplos de quem tinha obrigação de os corrigir;preocupado por vivermos em democracia que não merecemos por não a sabermos utiulizar;preocupado com o poder que o PCP trem; preocupado com o que vi no 25 de Abril de 1974 a esses camaradas.Chega ou quer mais?
beiralta, em 2008-12-03 19:23:27
beiralta:também você a incitar á violência?Agora é que vamos descobrindo a vossa maldade!Resolver tudo á pancada.você também está desesperado e agora dispara para todos os lados.escreva á ministra e ás associações de pais a dar esta sua opinião.
CATC, em 2008-12-03 19:20:22
Os professores podem não ter a razão toda mas estão indignadíssimos com a forma de menoridade com que têm sido tratados.A greve vai aultrapassar as expectativas dos sindicatos porque esta os ultrapassa.A ministra e a sua equipa não fazem parte da solução. já se deviam ter demitido e assim, os problemas já estariam ultrapassados
nv190451, em 2008-12-03 19:17:53
Os professores podem não ter a razão toda mas estão indignadíssimos com a forma de menoridade com que têm sido tratados. A greve vai aultrapassar as expectativas dos sindicatos porque esta os ultrapassa. A ministra e a sua equipa não fazem parte da solução. Já se deviam ter demitido e assim, os problemas já estariam ultrapassados.
nv190451, em 2008-12-03 19:12:57
chicosantos:você está a incitar á violência? Tenha juízo. Estamos numa democracia. E deixe-se de afirmações puramente gratuitas.
Cuidado com as provocações! Você está é revoltado com o êxito da greve dos Professores!
E já se está a revoltar contra os alunos ?!
Trate-se enquanto é tempo! Olhe pela sua saúde!
CATC, em 2008-12-03 19:12:12
Sejamos claros, o ensino (maus professores porque tinham razão de ser exemplares e alunos porque não têm um paizinho lá em casa que lhes dê uns bofetões) estão a criar um clima de insegurança e depois os patéticos professores fazem queixa de que levam uns bofetões dos meninos. Rapaziada, ainda lhes deviam dar mais.
CATC, em 2008-12-03 19:12:12
Sejamos claros, o ensino (maus professores porque tinham razão de ser exemplares e alunos porque não têm um paizinho lá em casa que lhes dê uns bofetões) estão a criar um clima de insegurança e depois os patéticos professores fazem queixa de que levam uns bofetões dos meninos. Rapaziada, ainda lhes deviam dar mais.
Os maus exemplos estão a chegar daqueles a quem pagamos para ensinar os nossos jovens.
O pior é que o comunismo não se pega, mas andam todos como cães a reboque do comunista dos bigodes que passa a rir-se com cara de estúpido, como se estivesse a praticar uma grande porcaria.
O Governo terá de provar brevemente que os que continuam a brincar com as manifestações têm de ser apeados e começar a dar trabalho aos milhares de professores que este ano ficaram sem trabalho. E se for preciso o Governo deve usar a força porque as Leis devem ser cumpridas por todos encluindo os professores.
O que não querem é ser avaliados para depois faltarem e virem vdar aulas àqueles que lhes podem pagar.
Um filho meu teve uma escola de Carcavelos 5 (CINCO) professores de português no 9º ano. Cambada de vigaristas!
beiralta, em 2008-12-03 19:10:01
beiralta, em 2008-12-03 19:10:01
O que ensinamos aos nossos alunos é a serem autónomos, a terem opinião, a serem responsáveis, a conseguirem separar o "trigo do joio", a saberem exercer a sua cidadania com respeito mas sem subjugação! Não precisam de altos patrocínios porque têm opinião e pensamento próprios!
guidapires, em 2008-12-03 19:05:32
COM O ALTO PATROCÍNIO DOS PROFS E DOS SEUS SINDICATOS .
guidapires, em 2008-12-03 19:05:32
COM O ALTO PATROCÍNIO DOS PROFS E DOS SEUS SINDICATOS .
Depois admiram-se de aparecerem com a cara partida, é que as vezes o feitiço vira-se contra o feiticeiro
Chicosantos, em 2008-12-03 18:54:20
Era de esperar, com professores a dançar o fandango outros a tocar tambores e a dizerem alguns impropérios.
Chicosantos, em 2008-12-03 18:54:20
Era de esperar, com professores a dançar o fandango outros a tocar tambores e a dizerem alguns impropérios.
O próximo passo , irá ser a falta TOTAL DE RESPEITO dos alunos , pelos professores e mais agressões.
Quem colhe ventos , semeia tempestades.
Cá está a resposta aos insubordinados dos professores. è isto que eles ensinam aos seus alunos? é este o exemplo que eles dão? Para isto não precisamos de professores para nada, aliás eles não servem mesmo para nada pois não têm competência nenhuma para ensinar nada a não ser incentivar os alunos à indisciplina, à malandrice à insubordinação... por isso não querem avaliação pudera...
Depois queixem-se que os alunos são mal educados, os agredem etc. etc. quem com ferros mata com ferros morre....
mcneto, em 2008-12-03 18:26:51
mcneto, em 2008-12-03 18:26:51
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