Exames Nacionais do 9º Ano
Matemática e Língua Portuguesa
* 70 por cento em Língua Portuguesa; 64 por cento em Matemática
* taxa de reprovação baixa 2 pontos percentuais em Matemática e sobe 1 em Português
A maioria dos alunos obteve nota positiva nos exames nacionais do 9.º ano do ensino básico nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática do ano lectivo 2008/2009.
Em Língua Portuguesa, 70 por cento dos 89.620 alunos que fizeram exame obtiveram “3” ou mais, enquanto em Matemática o mesmo se passou com 64 por cento dos 90.184 alunos.
Se se refinar a análise e considerar apenas os alunos internos, os números sobem para 72 por cento, de um total de 85.445, e 66 por cento, de 86.031, respectivamente
Este desempenho global positivo incorpora contudo variações opostas em Língua Portuguesa e Matemática, com aquela a descer e esta a melhorar os resultados em exame.
Assim, em Língua Portuguesa a percentagem de alunos classificados nos níveis negativos – 1 e 2 – passou de 17 para 30, ao passo que, ao contrário, em Matemática aquela percentagem reduziu-se de 45 para 36.
Assim, a taxa de reprovação na disciplina de Matemática melhorou dois pontos percentuais em relação ao ano lectivo anterior e fixou-se em 24 por cento (de um universo de alunos internos de 85.859), enquanto a da Língua Portuguesa agravou-se em um ponto percentual para nove por cento, em referência a um total de 85.315 alunos.
Pais exigem mais atenção na elaboração de exames
In http://diario.iol.pt/noticia.html?id=1075429&div_id=4071
O presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) considera que é necessário «trabalhar mais para calibrar os exames» e recolher dados que permitam perceber em que aspectos da matéria é que os alunos falharam, salientou, esta segunda-feira, a propósito dos resultados dos exames nacionais do 9º ano.
Albino Almeida, presidente da Confap, defendeu que se deve prestar mais atenção à elaboração dos exames, considerando que estes devem ser o «corolário lógico de um ciclo de ensino».
O responsável disse ser «sempre bom perceber que há melhorias», ressalvando, no entanto, que os resultados «menos bons também devem merecer uma reflexão», citou a Lusa.
Melhores em Matemática, piores em Português
Os resultados dos exames nacionais do 9.º ano revelam uma taxa de reprovação a baixar dois pontos percentuais a Matemática e a subir um a Língua Portuguesa.
«Tanto valorizamos os bons resultados como achamos que os resultados mais negativos devem ser motivo de preocupação e, consequentemente, merecer uma reflexão», afirmouAlbino Almeida, salientando também a importância de «perceber o porquê das oscilações».
Para Albino Almeida há «ainda uma desarticulação entre aquilo que se ensina, o que os alunos apreendem e aquilo que depois é avaliado nos exames».
Dando como exemplo o exame de Português, o presidente da Confap criticou o facto de se «continuar a não saber se o que piorou foi a capacidade de interpretar o texto, utilizar a gramática ou redigir o texto».
Por esse motivo, salienta a necessidade de «recolher dados para poder fazer essa comparação», lembrando que o Ministério da Educação (ME) e o Gabinete de Avaliação Educacional «têm muito trabalho por fazer nesse sentido», disse Albino Almeida.
Escolas vão ter resultados pergunta a pergunta
A Associação de Professores de Português (APP) lamentou a quase duplicação das negativas no exame nacional do 9.º ano de Língua Portuguesa, face a 2008, e o facto de não conhecer os resultados pergunta a pergunta.
Fonte do Ministério da Educação respondeu que «após os dados serem processados» vai fornecer às escolas os resultados dos exames nacionais por alunos, individualmente, tal como já faz com as notas das provas de aferição.
Até agora, as escolas conheciam apenas a média dos exames nacionais feitos pelos alunos e cada estudante sabia a nota global que conseguiu no exame. A partir de agora, as escolas passarão a conhecer os resultados dos estudantes individualmente, «pergunta a pergunta», segundo a mesma fonte.
O presidente da Confederação de Pais fez um balanço dos exames nacionais, uma medida aprovada pelo anterior Governo mas aplicada pelo actual Executivo, e concluiu que «é preciso trabalhar muito mais em três áreas: na formação inicial e contínua dos professores, centrar melhor aquilo que devem ser os conhecimentos mínimos do currículo e calibrar os exames, que devem ser corolário de um ciclo de avaliação».
Matemática e Língua Portuguesa
* 70 por cento em Língua Portuguesa; 64 por cento em Matemática
* taxa de reprovação baixa 2 pontos percentuais em Matemática e sobe 1 em Português
A maioria dos alunos obteve nota positiva nos exames nacionais do 9.º ano do ensino básico nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática do ano lectivo 2008/2009.
Em Língua Portuguesa, 70 por cento dos 89.620 alunos que fizeram exame obtiveram “3” ou mais, enquanto em Matemática o mesmo se passou com 64 por cento dos 90.184 alunos.
Se se refinar a análise e considerar apenas os alunos internos, os números sobem para 72 por cento, de um total de 85.445, e 66 por cento, de 86.031, respectivamente
Este desempenho global positivo incorpora contudo variações opostas em Língua Portuguesa e Matemática, com aquela a descer e esta a melhorar os resultados em exame.
Assim, em Língua Portuguesa a percentagem de alunos classificados nos níveis negativos – 1 e 2 – passou de 17 para 30, ao passo que, ao contrário, em Matemática aquela percentagem reduziu-se de 45 para 36.
Assim, a taxa de reprovação na disciplina de Matemática melhorou dois pontos percentuais em relação ao ano lectivo anterior e fixou-se em 24 por cento (de um universo de alunos internos de 85.859), enquanto a da Língua Portuguesa agravou-se em um ponto percentual para nove por cento, em referência a um total de 85.315 alunos.
Pais exigem mais atenção na elaboração de exames
In http://diario.iol.pt/noticia.html?id=1075429&div_id=4071
O presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) considera que é necessário «trabalhar mais para calibrar os exames» e recolher dados que permitam perceber em que aspectos da matéria é que os alunos falharam, salientou, esta segunda-feira, a propósito dos resultados dos exames nacionais do 9º ano.
Albino Almeida, presidente da Confap, defendeu que se deve prestar mais atenção à elaboração dos exames, considerando que estes devem ser o «corolário lógico de um ciclo de ensino».
O responsável disse ser «sempre bom perceber que há melhorias», ressalvando, no entanto, que os resultados «menos bons também devem merecer uma reflexão», citou a Lusa.
Melhores em Matemática, piores em Português
Os resultados dos exames nacionais do 9.º ano revelam uma taxa de reprovação a baixar dois pontos percentuais a Matemática e a subir um a Língua Portuguesa.
«Tanto valorizamos os bons resultados como achamos que os resultados mais negativos devem ser motivo de preocupação e, consequentemente, merecer uma reflexão», afirmouAlbino Almeida, salientando também a importância de «perceber o porquê das oscilações».
Para Albino Almeida há «ainda uma desarticulação entre aquilo que se ensina, o que os alunos apreendem e aquilo que depois é avaliado nos exames».
Dando como exemplo o exame de Português, o presidente da Confap criticou o facto de se «continuar a não saber se o que piorou foi a capacidade de interpretar o texto, utilizar a gramática ou redigir o texto».
Por esse motivo, salienta a necessidade de «recolher dados para poder fazer essa comparação», lembrando que o Ministério da Educação (ME) e o Gabinete de Avaliação Educacional «têm muito trabalho por fazer nesse sentido», disse Albino Almeida.
Escolas vão ter resultados pergunta a pergunta
A Associação de Professores de Português (APP) lamentou a quase duplicação das negativas no exame nacional do 9.º ano de Língua Portuguesa, face a 2008, e o facto de não conhecer os resultados pergunta a pergunta.
Fonte do Ministério da Educação respondeu que «após os dados serem processados» vai fornecer às escolas os resultados dos exames nacionais por alunos, individualmente, tal como já faz com as notas das provas de aferição.
Até agora, as escolas conheciam apenas a média dos exames nacionais feitos pelos alunos e cada estudante sabia a nota global que conseguiu no exame. A partir de agora, as escolas passarão a conhecer os resultados dos estudantes individualmente, «pergunta a pergunta», segundo a mesma fonte.
O presidente da Confederação de Pais fez um balanço dos exames nacionais, uma medida aprovada pelo anterior Governo mas aplicada pelo actual Executivo, e concluiu que «é preciso trabalhar muito mais em três áreas: na formação inicial e contínua dos professores, centrar melhor aquilo que devem ser os conhecimentos mínimos do currículo e calibrar os exames, que devem ser corolário de um ciclo de avaliação».
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