quarta-feira, 15 de julho de 2009

Resultados dos exames nacionais do Ensino Secundário (1.ª fase)


Os resultados da 1.ª fase dos exames do Ensino Secundário evidenciam uma tendência de estabilidade dos resultados, numa época de exames que tem sido exemplar, com provas de elevada qualidade, adequadas e, até ao momento, sem falhas.


Valter Lemos - Secretário de Estado



O número de exames comparáveis com médias de resultado abaixo dos 10 valores continua a baixar. É agora de quatro disciplinas (duas das quais com uma média de 9,8 e uma terceira com 9,5), depois de seis em 2008, sete em 2007 e oito em 2006. Este ano a média mais baixa foi de 8,4 valores em Física e Química A, quando em 2008 fora de 9,2 em História B.


À semelhança do ano anterior, este também apresenta oito disciplinas com taxas de reprovação iguais ou superiores a 10 por cento, continuando o maior número de reprovações, a ocorrer na disciplina de Física e Química (24%).

As dificuldades são maiores nas áreas das Ciências. Com efeito, na Biologia e Geologia a média baixou de 10,8 para 9,5 e a taxa de reprovação subiu de oito para 11 por cento, enquanto da mesma forma na Física e Química A a média também desceu de 9,3 para 8,4.

Já nas Matemáticas, as médias são positivas em todas as disciplinas, ainda que a taxa de reprovação na Matemática A suba para 15 por cento, evolução em parte compensada pela redução verificada na Matemática Aplicada às Ciências Sociais, cuja taxa baixou de 13 para 11 por cento.


Ao contrário, na prova de Português, a que mais alunos teve, subiu a média das classificações e a taxa de reprovação baixou para quatro por cento.

Os resultados revelam elevadas taxas de correlação entre as notas da classificação interna de frequência (CIF) e as de exame (CE), o que significa uma elevada conformidade entre os exames nacionais e os programas de ensino leccionados nas escolas. A tendência tem sido de melhoria deste indicador, sobretudo nas disciplinas com mais alunos.

No entanto, mais de 80% dos alunos obtêm nos exames nacionais classificações inferiores às classificações internas. Apenas uma percentagem reduzida de alunos consegue nos exames melhorar a sua classificação.

Os alunos internos, com excepção de algumas línguas, obtêm melhores resultados, em todas as outras disciplinas, do que os alunos externos.

Estes resultados indicam que deve continuar a ser apoiado o trabalho dos alunos, dos professores e das escolas e a ser afirmada a importância do estudo e do esforço para a melhoria dos resultados.


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Fonte: Ministério da Educação

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