sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Comportamentos de risco são ‘moda’
Enviado por Quinta, Janeiro 28 @ 18:48:07 CET por Amaral

Saude«O tabagismo continua a ser um dos principais problemas que afectam os mais jovens e, por isso, o eixo prioritário da promoção da saúde continua a ser a prevenção» – disse à imprensa Emília Nunes, especialista em Saúde Pública, da Direcção-Geral de Saúde (DGS).

«Ainda não sabemos qual é a realidade dos fumadores nos últimos anos. Funciona um pouco por ‘modas’. Só quando tivermos os dados, poderemos divulgar o novo plano de prevenção do tabagismo entre os estudantes», explicou.

A aposta na prevenção nas escolas – até agora invisível para os jovens com quem o SOL falou –, em articulação com a Direcção-Geral da Inovação e Desenvolvimento Curricular, do Ministério da Educação, deverá assim assentar em novas estratégias.

Não há relatórios sobre o consumo de tabaco entre os adolescentes nos últimos dois anos, mas os últimos dados conhecidos parecem desligados da realidade. Com efeito, e ao contrário da noção com que se fica ao andar perto das escolas frequentadas por adolescentes, o último estudo sobre o consumo de álcool, tabaco e droga, que compara dados de 2003 e 2007, dava então conta de uma diminuição generalizada do consumo de tabaco entre os 13 e os 18 anos.

Por outro lado, segundo os Inquéritos Nacionais em Meio Escolar feitos pelo Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT), a taxa de alunos que começaram a fumar com menos de 13 anos subiu nos 7º, 8º e 9º anos de escolaridade: de 21% em 2001, para 23%, em 2006. Quanto aos que frequentavam escolas secundárias, a descida foi pouco acentuada: de 49% para 46%.

«Os comportamentos de risco entre os jovens acompanham um pouco aquilo que se considera ‘moda’», disse ao SOL Fernanda Feijão, coordenadora do Núcleo de Estudos e Investigação do IDT. «Por isso, é possível que, nos últimos anos, a tendência de diminuição se tenha invertido», acrescentou. No entanto, sublinha, os últimos dados disponíveis, que entraram no relatório europeu sobre a matéria, colocavam Portugal entre os países com menor número de consumidores da Europa.

SOL - 28/01/2010


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