Jornal - "A Voz de Chaves"
Jornal - "A Voz de Trás-os-Montes"
Associação de Pais e Encarregados de Educação
do Agrupamento Vertical Dr. Francisco Gonçalves Carneiro
Jornal - "A Voz de Trás-os-Montes"
Pais estão ao lado dos professores
Associação de Pais exige suspensão do actual modelo de avaliação de professores
A Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento Vertical Dr. Francisco Gonçalves Carneiro, em Chaves, totalmente solidária com a posição dos professores, entregou, na semana passada, um documento aos órgãos de gestão da Escola Sede onde se exige a suspensão do actual modelo de avaliação dos professores. Este documento foi aprovado por unanimidade em Reunião da Associação de Pais e Encarregados de Educação e manifesta profunda preocupação com a qualidade e a credibilidade das escolas públicas e de todo o sistema educativo, se o processo de avaliação dos professores desenhado pelo actual modelo de avaliação for levado a cabo.
Face à complexidade do processo preconizado, os Pais e Encarregados de Educação entendem que os alunos deixarão de ser o centro de interesse das escolas e dos professores que terão como centro nevrálgico o processo de avaliação de professores. Estes terão cada vez menos tempo para dedicar aos alunos, para preparar as aulas, para ensinar. Terão cada vez menos disponibilidade física e mental para estar com os alunos, para os ouvir, ajudar e orientar os alunos, pois muito do seu esforço, da sua capacidade de trabalho, do céu tempo incidirá (legitimamente, porque da sua avaliação vai depender a sua progressão na carreira), na preparação do seu dossier pessoal, no preenchimento de múltiplos documentos, na preparação de objectivos individuais, entrevistas, evidências de competências, etc.
Contrariamente às afirmações proferidas pela Ministra da Educação, os Pais e Encarregados de Educação entendem que este modelo ameaça a qualidade do ensino, porque conduzirá o professor à exaustão e à desmotivação, ao stress contínuo, o que terá necessariamente reflexos negativos no seu desempenho. Assim, este modelo em nada beneficiará as escolas nem os alunos: permitirá a degradação do ambiente de cada escola, das relações entre colegas, da confiança nos pares, destruirá toda a possibilidade de um trabalho colaborativo, pois cada um trabalhará para si. Isto contraria todas as modernas tendências de se instituírem estratégias de reforço do trabalho colaborativo nas instituições.
Os Pais e Encarregados de Educação contestam as aulas assistidas (que consideram uma ameaça à autoridade do professor e à sua imagem junto dos alunos); contestam a consideração dos resultados escolares dos alunos na avaliação dos professores (por considerarem que se trata de uma tentativa de determinar superiormente o sucesso educativo e os bons resultados, o que recusam totalmente, preferindo a verdade e o rigor); contestam a consideração do abandono escolar na avaliação do professor (por entenderem que escapa completamente ao seu domínio); contestam a consideração dos resultados das provas de avaliação externa e a respectiva diferença relativamente à avaliação interna (por conhecerem a ansiedade, o pânico que se apodera dos seus filhos/educandos antes dessas provas e por considerarem que é impossível aos professores controlar factores de índole tão íntima e subjectiva, bem como os diferentes graus de exigência dessas provas que escapam ao seu controlo e que não devem, por isso, penalizá-lo).
A Associação de Pais e Encarregados de Educação contesta globalmente as opções tomadas por este Ministério no sentido de fabricar resultados escolares e sucesso educativo e alerta para o perigo de descrédito total da escola pública que o mesmo Ministério devia salvaguardar, mas que ameaça fazer ruir completamente com este modelo de avaliação de professores que teimosamente tenta impor. Assim, a Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento Vertical Dr. Francisco Gonçalves Carneiro, em Chaves, junta o seu protesto ao dos professores por uma escola pública de qualidade, rigor e exigência, por um modelo de avaliação dos professores com intuito formativo, justo e transparente, que alie o desenvolvimento profissional e a realização pessoal, pela melhoria das condições de trabalho nas escolas, pela colocação de psicólogos e de pessoal qualificado para a orientação vocacional em todos os estabelecimentos de ensino, enfim, para uma efectiva melhoria do sistema de ensino português que permita a todos valorizar as escolas públicas e acreditar na sua qualidade.
Associação de Pais exige suspensão do actual modelo de avaliação de professores
A Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento Vertical Dr. Francisco Gonçalves Carneiro, em Chaves, totalmente solidária com a posição dos professores, entregou, na semana passada, um documento aos órgãos de gestão da Escola Sede onde se exige a suspensão do actual modelo de avaliação dos professores. Este documento foi aprovado por unanimidade em Reunião da Associação de Pais e Encarregados de Educação e manifesta profunda preocupação com a qualidade e a credibilidade das escolas públicas e de todo o sistema educativo, se o processo de avaliação dos professores desenhado pelo actual modelo de avaliação for levado a cabo.
Face à complexidade do processo preconizado, os Pais e Encarregados de Educação entendem que os alunos deixarão de ser o centro de interesse das escolas e dos professores que terão como centro nevrálgico o processo de avaliação de professores. Estes terão cada vez menos tempo para dedicar aos alunos, para preparar as aulas, para ensinar. Terão cada vez menos disponibilidade física e mental para estar com os alunos, para os ouvir, ajudar e orientar os alunos, pois muito do seu esforço, da sua capacidade de trabalho, do céu tempo incidirá (legitimamente, porque da sua avaliação vai depender a sua progressão na carreira), na preparação do seu dossier pessoal, no preenchimento de múltiplos documentos, na preparação de objectivos individuais, entrevistas, evidências de competências, etc.
Contrariamente às afirmações proferidas pela Ministra da Educação, os Pais e Encarregados de Educação entendem que este modelo ameaça a qualidade do ensino, porque conduzirá o professor à exaustão e à desmotivação, ao stress contínuo, o que terá necessariamente reflexos negativos no seu desempenho. Assim, este modelo em nada beneficiará as escolas nem os alunos: permitirá a degradação do ambiente de cada escola, das relações entre colegas, da confiança nos pares, destruirá toda a possibilidade de um trabalho colaborativo, pois cada um trabalhará para si. Isto contraria todas as modernas tendências de se instituírem estratégias de reforço do trabalho colaborativo nas instituições.
Os Pais e Encarregados de Educação contestam as aulas assistidas (que consideram uma ameaça à autoridade do professor e à sua imagem junto dos alunos); contestam a consideração dos resultados escolares dos alunos na avaliação dos professores (por considerarem que se trata de uma tentativa de determinar superiormente o sucesso educativo e os bons resultados, o que recusam totalmente, preferindo a verdade e o rigor); contestam a consideração do abandono escolar na avaliação do professor (por entenderem que escapa completamente ao seu domínio); contestam a consideração dos resultados das provas de avaliação externa e a respectiva diferença relativamente à avaliação interna (por conhecerem a ansiedade, o pânico que se apodera dos seus filhos/educandos antes dessas provas e por considerarem que é impossível aos professores controlar factores de índole tão íntima e subjectiva, bem como os diferentes graus de exigência dessas provas que escapam ao seu controlo e que não devem, por isso, penalizá-lo).
A Associação de Pais e Encarregados de Educação contesta globalmente as opções tomadas por este Ministério no sentido de fabricar resultados escolares e sucesso educativo e alerta para o perigo de descrédito total da escola pública que o mesmo Ministério devia salvaguardar, mas que ameaça fazer ruir completamente com este modelo de avaliação de professores que teimosamente tenta impor. Assim, a Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento Vertical Dr. Francisco Gonçalves Carneiro, em Chaves, junta o seu protesto ao dos professores por uma escola pública de qualidade, rigor e exigência, por um modelo de avaliação dos professores com intuito formativo, justo e transparente, que alie o desenvolvimento profissional e a realização pessoal, pela melhoria das condições de trabalho nas escolas, pela colocação de psicólogos e de pessoal qualificado para a orientação vocacional em todos os estabelecimentos de ensino, enfim, para uma efectiva melhoria do sistema de ensino português que permita a todos valorizar as escolas públicas e acreditar na sua qualidade.
Associação de Pais e Encarregados de Educação
do Agrupamento Vertical Dr. Francisco Gonçalves Carneiro
Sem comentários:
Enviar um comentário