segunda-feira, 29 de junho de 2009

as escolas com classificação máxima na avaliação externa

Agrupamento de Escolas de Santa Catarina:
O desenvolvimento profissional dos professores


Filme em http://www.min-edu.pt/np3/3543.html.




Liderança é a palavra que Fátima Saloio, vice-presidente do conselho executivo do Agrupamento de Escolas Santa Catarina, nas Caldas da Rainha, elege como pilar da gestão da escola, salientando que este conceito abrange, igualmente, todas as estruturas intermédias, que partilham a responsabilidade pelas medidas desenvolvidas tendo em vista o sucesso dos alunos.


A organização do agrupamento está prevista em função dos alunos que o frequentam, procurando proporcionar oportunidades de aprendizagem para todos, desde o pré-escolar ao 3.º ciclo, abrangendo crianças e jovens com necessidades educativas especiais.

A ocupação plena dos tempos escolares é uma grande preocupação da escola, que estabelece no horário dos professores um 10.º tempo, que funciona entre as 16h00 e as 17h00, durante o qual os docentes desenvolvem actividades como o Laboratório de Matemática, dão apoio aos alunos com dificuldades de aprendizagem e exercem tutorias destinadas aos jovens que necessitam de um maior acompanhamento.

A leccionação em regime de porta aberta é outra das metodologias utilizadas, que permite aos alunos com dificuldades numa determinada matéria assistirem a uma aula de outra turma onde esses conteúdos estão a ser abordados.

Os próprios professores também podem abrir a porta da sala de aula para melhorarem o seu desempenho profissional, através do trabalho cooperativo com os colegas. Tal como refere Melania Veiga coordenadora do Departamento de Línguas, se um professor tiver uma dificuldade, pode solicitar o apoio dos colegas.

Este apoio pode funcionar de um modo mais informal, na sala de professores, ou mais formal, tirando partido de estratégias que podem ir desde a planificação conjunta de aulas ou da troca de materiais pedagógicos até ao acompanhamento na aula.

No entanto, tal como clarifica Melania Veiga, esse acompanhamento em sala de aula não dá apenas resposta a dificuldades dos professores. “Um professor pode ir assistir à aula de um colega porque deseja ter acesso a novos métodos de ensino ou porque quer perceber como é que um determinando conteúdo é trabalhado com maior desenvolvimento no ciclo de ensino seguinte.”

Nada disto se faz sem uma forte coesão entre a equipa de professores e sem um investimento permanente na formação. “A formação dos professores é realizada através de círculos de estudos, que principiam com um diagnóstico das necessidades de formação sentidas no agrupamento. Depois desse diagnóstico, contactamos o centro de formação da zona para que realize a formação nas áreas pretendidas na escola”, clarifica Fátima Saloio.

A formação dos professores é essencial para a concretização do projecto educativo da escola intitulado “Que caminhos para a eficácia?”. De acordo com o presidente do conselho executivo, António Saloio, “estes caminhos estão assentes em quatro pilares: educação inclusiva, educação ambiental, educação para a saúde e desenvolvimento de competências através de projectos como o Plano Nacional de Leitura, o Plano de Acção para a Matemática e o Ensino Experimental das Ciências”.

Esta aposta reflecte-se nos resultados dos alunos, que obtiveram classificações acima das médias nacionais nos exames de Língua Portuguesa e de Matemática do 9.º ano.

A avaliação do impacto das medidas desenvolvidas nos resultados dos alunos tem um campo privilegiado de investigação devido à existência de diversos ciclos de escolaridade. “Como a escola abrange crianças desde o pré-escolar ao 3.º ciclo, podemos aperceber-nos da evolução dos alunos e das consequências das opções pedagógicas”, concluiu o presidente do conselho executivo.


Fonte: Ministério da Educação

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