Cinco escolas obtém classificação máxima na avaliação externa Até ao momento já foram identificadas cinco escolas que obtiveram a classificação máxima, de Muito Bom, em todos os parâmetros considerados, desde o início da operação em 2005/2006. A Confap divulga neste dossier as escolas e as suas práticas, reconhecendo o mérito das lideranças e o empenho dos seus docentes e restante comunidade envolvida no sucesso dos seus projectos educativos. Estas escolas são: a Escola Secundária Quinta das Palmeiras, na Covilhã; a Escola Secundária com 3.º Ciclo Alberto Sampaio, em Braga; a Agrupamento de Escolas Santa Catarina, nas Caldas da Rainha; a Escola Secundária Leal da Câmara, em Rio de Mouro; e o Agrupamento de Escolas Gualdim Pais, em Tomar. (clique no nome da escola para seguir o dossier) O processo de avaliação externa de escolas, abrangerá todos os estabelecimentos de ensino público, com o objectivo de desenvolver uma cultura e uma prática de avaliação em todo o sistema educativo. O alargamento da avaliação externa a todo o sistema de ensino, essencial para promover a responsabilização e a prestação regular de contas, vai ser atingido no ano lectivo de 2010/2011, a partir do qual as escolas passam a ser avaliadas de quatro em quatro anos. Para dar início a este processo, o ME constituiu o Grupo de Trabalho de Avaliação das Escolas, em 2005/2006, liderado por Pedro Guedes de Oliveira, com o intuito de estudar e propor um modelo de avaliação externa das escolas. Os agrupamentos e as escolas que já tinham desenvolvido anteriormente um processo formal de auto-avaliação foram convidados a apresentar uma candidatura a esta fase-piloto, tendo sido seleccionadas 24 unidades de gestão. Quadro de referência para a avaliação externa Após esta fase-piloto, o grupo de trabalho apresentou um quadro de referência para a avaliação externa das escolas, que privilegia cinco domínios, a partir dos quais procura encontrar resposta para cinco questões: 1. Resultados: Como conhece a escola os resultados dos seus alunos, quais são e o que faz para os garantir? 2. Prestação do serviço educativo: Para obter esses resultados, que serviço educativo presta a escola e como o presta? 3. Organização e gestão escolares: Como se organiza e é gerida a escola para prestar esse serviço educativo? 4. Liderança: Que lideranças tem a escola e que visão estratégica está por trás da organização e da gestão? 5. Capacidade de auto-regulação e progresso da escola: Como garante a escola o controlo e a melhoria deste processo? Este modelo de avaliação externa concretiza-se através de visitas às escolas com uma duração de dois a três dias, realizadas por uma equipa de avaliação constituída por três avaliadores com valências diversificadas, de modo a garantir uma visão mais abrangente do processo. Em 2006/2007, a avaliação prosseguiu, já sob a responsabilidade da Inspecção-Geral da Educação (IGE), que, para o efeito, se apoiou no modelo construído pelo referido grupo de trabalho e na experiência adquirida durante a fase-piloto. Para esta segunda fase, foram convidadas as escolas que se tinham candidatado a integrar o projecto-piloto de avaliação, mas não tinham sido seleccionadas, tendo 100 integrado esta fase do processo. Em 2007/2008, a IGE deu continuidade ao processo de avaliação externa das escolas, tendo avaliado mais 273 escolas e agrupamentos de escolas. Escolas classificadas com Muito Bom em todos os domínios na avaliação externa
No presente ano lectivo, são 291 os agrupamentos e as escolas em avaliação. Destes, 205 candidataram-se em resposta ao convite lançado pela IGE, 17 inserem-se no programa dos Territórios Educativos de Intervenção Prioritária e 69 foram indicação da IGE, com anuência da direcção da escola. De acordo com as previsões da IGE, em 2009/2010 serão avaliadas cerca de 300 escolas, concluindo-se o ciclo em 2010/2011. O programa de avaliação externa das escolas abrangerá cerca de 290 unidades de gestão por ano, o que permitirá que as escolas sejam avaliadas de quatro em quatro anos. A avaliação externa pretende fomentar nas escolas uma interpelação sistemática sobre a qualidade das suas práticas e dos seus resultados, promovendo a articulação com os dispositivos de auto-avaliação, de modo a contribuir para a melhoria do serviço público de educação. |
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