sexta-feira, 5 de março de 2010

Gestão das Escolas



 
 
 
 
   
 Federação Concelhia das Associações de Pais do Porto


                                    NOTA DE IMPRENSA
 
REGABOFE NAS ESCOLAS PUBLICAS?
Não, obrigado…
 
 
Vimos, ouvimos, lemos, não podemos ignorar a “proposta” que segundo a comunicação social, a FENPROF se prepara para colocar em cima da mesa nas próximas etapas de negociação com o Ministério da Educação.

Sempre tão pressuroso a pedir a avaliação da lei em vigor, sempre que se anunciam mudanças, tais propostas relativas ao modelo de autonomia, administração e gestão das Escolas do ensino não superior, não vem acompanhada de qualquer avaliação objectiva.

Numa lógica de lançar poeira para os olhos dos portugueses, pretende-se no mesmo sistema educativo -  pasme-se – dois tipos de liderança das escolas publicas, mais ou menos “`a escolha do freguês”.

Todos os estudos porém, evidenciam a necessidade de lideranças fortes e bem definidas em matéria de direcção, administração e gestão escolar.

Mas o tal modelo, que fará dois anos em 22 de Abril próximo consagra eleição do Director e um órgão representativo de toda a comunidade escolar e educativa que, a haver acolhimento da ”proposta” da FENPROF deixaria de contar, de facto para a escolha da direcção das escolas.

Isto para a FECAP é motivo suficiente para rejeitarmos linearmente esta “proposta” porque, embora o não digam, os seus defensores querem também afastar os pais desse momento importante que assim pertenceria exclusivamente aos professores.

Os tempos que correm e esta “proposta” confirmam, têm exigido dos pais uma postura cívica de empenhamento porque se sentem responsáveis no Conselho Geral por tudo o que à escola dos seus filhos diz respeito, caso do Projecto Educativo, dos Regulamentos Internos e da definição de estratégias educativas consubstanciadas nos planos de actividades.

Como diria Dolores Ibarruri que conhecida por “la passionaria”: Não passarão!

A FECAP apela às associações de pais em geral e à CONFAP em particular que estejam atentos em cada escola, em cada órgão onde intervêm e ao próprio Ministério da Educação.

Estas não passarão, porque significariam um persecução generalizada de que tinha voltado o “regabofe “ às escolas publicas portuguesas.

Perguntamos: Quem quer matar a Educação pública em Portugal?
Os pais e as suas associações certamente não…
 
 
Porto, 02 de Março de 2010
 
 
O Presidente da FECAP
Manuel Monteiro Valente


 

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