quinta-feira, 18 de março de 2010

Melhores alunos de 2009 explicam sucesso
Enviado por Quinta, Março 18 @ 10:27:45 CET por Amaral

EducaçãoAtenção nas aulas e apoio próximo de pais e professores é a receita para o sucesso na escola, segundo os três melhores alunos do ensino secundário público de 2009, em entrevista publicada hoje num jornal. Leia Mais...

Lígia Santos venceu o prémio Pedro Nunes (melhor a Matemática), Teresa Neves o prémio Padre António Vieira (Português) e Pedro Espírito Santo o prémio Alexandre Herculano (História). Tiveram todos 20 valores a cada uma das disciplinas em que foram premiados e também conseguiram 20 na média final do Secundário. Os prémios, no valor de cinco mil euros para cada um, foram ontem entregues na Academia das Ciências de Lisboa pela ministra da Educação, Isabel Alçada.

Os três jovens garantiram que nunca foram conhecidos por serem ‘marrões’. "Desde os 14 anos que saio à noite. O essencial não é estudar muito tempo mas estar atento nas aulas e tentar perceber bem as coisas", diz Teresa Neves, que entrou este ano para Medicina na Universidade de Lisboa.

Pedro Espírito Santo, que entrou em Direito na U. Nova, afirma que o seu segredo foi "a versatilidade e o envolvimento em muitas actividades na escola". E confessa que no secundário teve "20 a tudo, excepto um 19 a Educação Física".

Para Lígia Santos, que também está a cursar Medicina em Lisboa, "não é difícil" obter notas tão elevadas. E dá a receita do sucesso: "Estar atento nas aulas e ter um apoio constante de professores e pais, sem uma pressão excessiva de ter de tirar notas altas", afirma. Confessa que só estudava "na véspera dos testes". A ministra Isabel Alçada afirmou que o "o país precisa de dar visibilidade a referências de qualidade" e deixou um elogio aos docentes: "No âmago do trabalho educativo estão os professores, por isso felicito os professores destes jovens".

AS FAMÍLIAS DOS PREMIADOS

LÍGIA SANTOS

Os pais de Lígia, José e Ana Santos, ambos de 50 anos (ele assistente administrativo, ela Educadora de Infância) deixaram um grande elogio à escola Latino Coelho, em Lamego, que a filha frequentou. "Critica-se muito o ensino público mas nós só temos coisas boas a dizer.

PEDRO E. SANTO

Luís Espírito Santo, de 50 anos, juiz, e Ângela da Ponte, 49, professora, estavam "orgulhosos". "A proximidade diária dos pais é fundamental. Como professora sinto que é isso que falta", disse a mãe. Para o pai, o respeito pela "verdade" foi o principal valor transmitido.

TERESA NEVES

Ilda e Carlos Neves, ambos de 45 anos, ela professora e ele funcionário público, garantem que Teresa "nunca foi de estudar muito". "Sempre gostou muito de ler e, apesar de estar em Medicina, acho que ainda acalenta o sonho de ser escritora", conta a mãe.

"PENSO QUE OS ALUNOS NUNCA NOS DESILUDEM"

Um engarrafamento que o levou a passar oito horas no trânsito foi a razão para se tornar professor. "Estava farto de Lisboa e decidi sair de lá com a minha mulher", conta Alexandre Costa, de 45 anos, distinguido com o Prémio Nacional de Professores. Deixou o emprego "na área empresarial" e tornou-se docente de físico-química. Actualmente está na Escola Secundária de Loulé, onde desempenha as funções de adjunto do director. E a paixão pelo ensino continua com ele. "Penso que os alunos nunca nos desiludem", argumenta.

18-03-2010 | Correio da Manhã | Bernardo Esteves/J.M.G.


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