domingo, 7 de março de 2010

http://cybelemeyer.blogspot.com/

Educar Já!



Posted: 07 Mar 2010 08:11 AM PST


Na semana passada fui procurada pela Tiffany do Blog da Ti, o qual me relatou que:

"Nesta semana o CJ completou 1 mês de adaptação na Creche/Escola. E apesar de estarmos satisfeitos com o desenvolvimento das primeiras atividades propostas pela instituição e claro, com o progresso no processo de adaptação, ainda nos colocamos frequentemente em reflexão avaliando se a escola aos 2 anos de idade é a escolha acertada."

Enfatizou ser esta a dúvida de muitas mães com filhos nesta idade e com as mesas decisões.
Então, continuou:

"Para me ajudar com as repostas, eu entrevistei a professora, psicopedagoga e blogueira do Educar Já! eCybele Meyer falando sobre, mãe de três filhos, Cybele Meyer (@cybelemeyer).
Minha intenção é trazer algumas dúvidas para o debate e claro, dirimir as minhas próprias, porque afinal estou – como mãe – vivendo também uma nova experiência, essa de oferecer independência ao filho, o que requer habilidade, sensibilidade e distanciamento, coisas que nem todas as mães de primeira viagem sabem oferecer.

Sendo este processo muito importante tanto para a criança quanto para os pais e a escola achei interessante compartilhar com vocês as perguntas e respostas nesta entrevista.

Para ler a entrevista na íntegra clique AQUI

Bom domingo para todos!
Posted: 04 Mar 2010 09:38 AM PST


Para ver as postagens antigas sobre a Páscoa clique AQUI

IDEIAS PARA A PÁSCOA

Fonte; Cantinho Alternativo

Fantoches de Coelho da Páscoa



Modo de fazer





Molde




IDEIAS FOFAS PARA A PÁSCOA





Modo de fazer












Lembrancinhas para a Páscoa











Páscoa na Net





Molde



Guirlanda de Páscoa



Moldes







Decoração de Páscoa



Molde





Molde





Molde

Posted: 04 Mar 2010 07:30 AM PST


Olá amigos professores,

É sabido que o professor precisa, mais do que nunca, estar por dentro das mídias sociais mais utilizadas na web. Somente assim terá um relacionamento de parceria com seus alunos dentro da sala de aula.

Por este motivo vou sugerir que assistam ao vídeo abaixo sugerido pela amiga @SoniaBertocchi do blog Lousa Digital.

Vale a dica!

Posted: 03 Mar 2010 07:46 AM PST


Hoje recebi um presente maravilhoso da @talitamariano e não poderia deixar de compartilhar com vocês.

Muito mais do que contribuir para as aulas de História dos nossos professores quero compartilhar a emoção de escutar a voz anasalada do nosso grande escritor, de humor requintado, Monteiro Lobato, que concedeu uma entrevista (pego de surpresa) ao radialista da Rádio Record, Murilo Antunes Alves em 1948.

Monteiro Lobato aborda diferentes assuntos envolvendo sua caminhada. É de uma riqueza incalculável.

Sempre mantendo seu humor sincero e sarcástico, no encerramento da entrevista o locutor pergunta ao grande escritor qual seria o seu maior desejo neste momento e ele responde que seria “ver o locutor pelas costas” o qual foi imediatamente atendido. :)

José Bento(Renato) Monteiro Lobato, com 66 anos morreu poucos dias depois vítima de um derrame cerebral.

Virou “gás inteligente” como costumava definir a morte

“Um país se faz com homens e livros” Monteiro Lobato





Posted: 02 Mar 2010 10:28 AM PST


Pinacoteca do Estado mantém um variado e expressivo acervo de arte brasileira. São sete mil obras entre pinturas, esculturas, desenhos, gravuras, fotografias, tapeçarias.
A maior coleção de obras de Almeida Junior pode ser apreciada na Pinacoteca dentre elas o Caipira Picando Fumo que foi inspirado num empregada de uma fazenda de Itu.
Também há Anita Malfati, Tarsila do Amaral, Lasar Segall, Cândido Portinari dentre tantos.
Há também esculturas incríveis para serem apreciadas. Nada mais importante do que conhecer e explorar o potencial educativo das esculturas nos diferentes contextos
Professor, promover uma visitação com seus alunos à Pinacoteca do Estado é uma saída pedagógica que será lembrada por toda a vida. Por isso, nada mais importante do que ter um conhecimento prévio das esculturas.

Você que mora em São Paulo poderá aceitar o convite abaixo:

PROFESSOR, a Pinacoteca do Estado de São Paulo convida você a descobrir os potenciais e educativos das esculturas do nosso acervo!

Com a ideia de ampliar o relacionamento entre o ensino formal e não-formal, o Núcleo de Ação Educativa da Pinacoteca do estado dará continuidade, em 2010, ao curso De lá... Prá cá! Diálogos em educação – Escola e Museu, apoiado pela Cielo.

O objetivo deste novo formato de encontros será explorar o potencial educativo das esculturas do acervo da Pinacoteca em diferentes contextos: em sala de aula, no contato com obras originais, por meio de abordagens históricas e contextuais.

A programação contará com três encontros nos finais de semana, de quatro horas cada, no período entre março e junho de 2010.
Os participantes receberão atestado de participação com indicação de carga horária.

Serão três grupos de participantes e você pode escolher o mais adequado ao seu cronograma:
Grupo A – 13/mar, 20/mar e 10/abr (sábados)
Grupo B – 24/abr, 12/jun e 19/jun (sábados)
Grupo C – 23/mai, 30/mai e 13/jun (domingos)

Horário: das 14h às 18h

Os professores interessados devem inscrever-se em um dos grupos pelos telefones 3324-0943 e 3324-0944 (com Valdir e Heber).
Em paralelo ao curso realizaremos uma mesa redonda, na qual, especialistas convidados apresentarão seu ponto de vista sobre o tema abordado nos encontros.
A data deste evento será divulgada durante o curso.
Posted: 01 Mar 2010 10:25 AM PST


Recebi o convite da amiga @meiroca para responder as 51 Perguntas para um Blogger e dei a sorte de ser a 51ª a responder.

Se você tem intenção de montar um blog vale a pena ler as 51 respostas dos 51 Bloggers inclusive a minha que está no Home hoje.
Posted: 27 Feb 2010 09:24 AM PST


Olá amigos professores!

O Educar Já! vai sofrer algumas mudanças e, com certeza, será para melhor.

Ele vai mudar de "cara" passará a ter este logo desenvolvido especialmente para ele:



Como puderam perceber o EDUCAR JÁ! passará a se chamar EDUCA JÁ! Isto aconteceu porque quando fui registrar a marca Educar Já! para ter domínio próprio já havia o registro da mesma marca com outro domínio. Ele foi criado bem depois do meu, mas não levaram a diante. Assim sendo, eu teria que aguardar pelo menos mais seis meses para poder registrar, porém as mudanças estão acontecendo agora. Então, mudei para EDUCA JÁ!
Também é um nome bom, não é mesmo?

O endereço também será outro e o conteúdo está sendo migrado integralmente para esta nova casa. Tudo será conservado: os comentários, os selinhos, as widgets, enfim, tudo.

A enquete que ainda está disponível ao lado para vocês responderem servirá de norteador para estas mudanças. Espero poder disponibilizar o conteúdo de forma que vocês possam consultar com mais desenvoltura.

Se tiverem alguma sugestão, sintam-se a vontade para sugerir, afinal o Educa Já! é de todos nós.

Vocês podem seguir o Educa Já! no Twitter acessando:

http://twitter.com/Educaja

Ótimo final de semana!
beijinhos
Posted: 26 Feb 2010 12:23 PM PST



O Planejamento dá suporte e qualidade ao trabalho pedagógico. Toda escola precisa se planejar para poder cumprir com o currículo seja ele de conteúdo seja de festividades. Muito bem, agora eu pergunto: Como planejar ações para o futuro se o futuro é inserto? Uma alternativa será fazer um planejamento a curto prazo.

Será eficiente?

Será que um planejamento para um prazo muito curto pode gerar insegurança no gestor?
Sabemos que o professor planeja para a semana, logo o prazo do planejamento é curto e assim mesmo o professor tem autonomia para adequar caso surjam imprevistos, como foi o episódio da Gripe H1N1 que mobilizou todos os professores para que trabalhassem as ações de prevenção, contágio e novos hábitos.

Porém, o gestor foi pego de surpresa, assim como todos nós, porém a ele competia tomar decisões importantes e imediatas. Ele teve que agir mudando todo o curso do seu planejamento anual prorrogando o início das aulas após as férias de inverno em 15 dias. Esta ação trouxe inúmeros contratempos que ele não pôde visualizar justamente em razão da falta de planejamento diante desta situação emergencial. Esta ação abalou todo o caminhar do segundo semestre do ano letivo. Escolas tiveram que trabalhar durante todos os sábados até o final do semestre, outras ocuparam até o domingo. Feriados foram cancelados para substituir as aulas não dadas no período dos 15 dias de suspensão. Veja o transtorno que uma ação fora do planejamento pode ocasionar.

Quando não há planejamento fica-se à mercê dos efeitos da ação.

O professor até conseguiu encaixar o tema H1N1 no currículo de forma eficaz e se não fosse a parte burocrática do cumprimento dos dias letivos ele nem precisaria compensar porque o conteúdo foi adequado ao novo quadro. Diga-se de passagem, esta compensação foi totalmente antiprodutiva porque cansou os alunos, que a maioria não compareceu nas reposições, e cansou os professores. Este efeito antiprodutivo se deveu ao não planejamento e consequente improviso.

É certo que no século passado o improviso praticamente não existia. A rotina era uma constante na vida das pessoas bem como da escola e dos estudantes. Hoje a rotina deu lugar ao imediatismo. Tudo tem que acontecer agora, logo o planejamento também tem que evoluir e ter um caráter imediatista. Mas como juntar estas pontas antagônicas e colocá-las em prática?

Analisando dá para ter certeza que aquele planejamento para a escola da era industrial, onde todos marchavam com o mesmo pé para chegarem todos, alinhados, ao final da trajetória, não há mais espaço para ele. Também não podemos esquecer que neste modelo de educação o resultado só era comprovado no final do percurso. O aluno só constatava que não iria passar para a série seguinte no final do ano. Era somente nesta época que se tomava conhecimento que houve falhas.

Hoje já há processos avaliativos durante todo o percurso para que mudanças sejam efetuadas caso haja necessidade. Compete ao gestor transformar os dados da avaliação em informações e tomar novas atitudes com o objetivo de modificar o resultado obtido.
Hoje o planejamento realizado pelo gestor deve abranger todas as áreas que integram a escola, ou seja, desde os responsáveis pelo apoio (limpeza) até o Coordenador Pedagógico. É importante intersectar o planejamento das diferentes áreas.Todos devem integrar e ter participação ativa, pois como todos estão unidos por um ponto em comum, que é o de trabalhar na escola e ter contato com o aluno, todos devem participar na elaboração e na execução do planejamento.

As diversas medidas vistas por diferentes âmbitos tem muito mais chance de dar certo do que a observada por um único foco.

Nas escolas que trabalhei sempre tive o cuidado de fazer enquetes com os alunos sobre o que eles gostariam de mudar na escola. O resultado era surpreendente, pois elencavam problemas sob o ponto de vista que jamais enxergaríamos. Muitas vezes exigiam medidas tão simples e com resultados tão eficientes que era motivador fazer a enquete.

O que o gestor tem que saber é aonde quer chegar com o planejamento, quais são os objetivos que devem ser alcançados de uma maneira ampla dando autonomia para todos que trabalham na escola, afinal todos tem que ter a mesma meta a atingir.
Posted: 25 Feb 2010 09:43 AM PST


Fonte: Tia Áurea

VIVER COLÉGIO E CURSO

TEMA: “Abelhas – não faz mal, faz mel.”

SÉRIE: INFANTIL III

TEMPO DE DURAÇÃO: 04 SEMANAS

APRESENTAÇÃO:

Este projeto sobre abelhas será desenvolvido com os alunos do Infantil III série do Ensino Infantil, turno manhã. Trabalhará diversas pesquisas.Explorando o seu valor didático para a compreensão do importante papel das abelhas para a natureza.

JUSTIFICATIVA:
As abelhas são sem dúvida, os insetos de maior utilidade para o homem. Digo para o homem, porque para a natureza, perante as leis da criação divina, todos os seres, são úteis e tem a sua razão de ser, fazendo parte de um contexto geral no qual o próprio homem tem o seu lugar. Chamados de “insetos sociais” ,as abelhas conseguiram atingir certo grau de desenvolvimento social, agrupando-se em comunidades nas quais existe nítida distribuição de trabalhos e responsabilidade entre os indivíduos que a compõe, todos contribuindo para um fim comum: a sobrevivência do grupo.
Sendo assim, desenvolveremos um projeto a fim de possibilitar ao grupo um estudo detalhado sobre as abelha, buscando uma visão ampla de sua biodiversidade, importância e consciência da responsabilidade que temos para sua preservação; desenvolvendo o instinto de preservação à natureza.
A culminância deste projeto será apresentada na Feira de Conhecimentos e arte( FEIRARTE) da nossa escola em outubro de 2008.

OBJETIVOS:

v Apreciar as evidências de um planejamento e de inteligência na criação;

v Pesquisar o que a Bíblia diz sobre certos insetos (formigas, abelhas, gafanhotos...) e o que podemos aprender com eles;

v Pesquisar e conhecer como as abelhas eram conhecidas na antiguidade;

v Conhecer a fauna e a flora em seu habitat natural;

v Conhecer a diversidade de espécies das abelhas (nativas, africanas, européias);

v Conhecer todo o ciclo evolutivo das abelhas;

v Identificar as três classes principais das abelhas européias e suas funções específicas na colméia;

v Reconhecer que as flores não são simples ornamentos que embelezam as plantas, mas sim um engenhoso recurso da natureza destinado a promover a propagação das espécies vegetais;

v Conhecer como ocorre a polinização;

v Reconhecer a função da apicultura e a importância do trabalho de um apicultor;

v Presenciar a retirada do mel de uma colméia;

v Conhecer a anatomia da abelha, por meio de estudo prático sobre seus órgãos internos;

v Identificar todo o processo de preparação do mel e seus derivados;

v Conscientizar de que é preciso proteger o ecossistema;

v Conhecer a apiterapia (tratamento de acumputura com a apitoxina – veneno das abelhas).

ETAPAS PREVISTAS:

v Assistir ao vídeo BEEMOVIE – A história de uma abelha.
SINOPSE: Barry B. Benson (voz de Jerry Seinfeld) é uma abelha que acaba de se formar na faculdade, mas não se sente satisfeito em executar uma única função durante toda a sua vida, na fabricação de mel. Em uma viagem fora da colméia, ao lado das abelhas que colhem néctar, Barry tem sua vida salva pela florista nova-iorquina Vanessa (Renée Zellweger). Enquanto o relacionamento entre os dois cresce, ele descobre que seres humanos colhem e vendem mel. Por isso, decide processar toda a raça humana.



v Educação Física: caminhada na trilha ecológica (zoológico); recreação dirigida;

v Linguagem:Trabalhar os fonemas lh, nh, produção textual, pesquisa e leitura.

v Artes:
 criação e confecção de materiais nas atividades relacionadas às pesquisas, cartazes, maquetes, dramatizações.;

v Matemática: Quantitativo das espécies, tempo de vida, comercialização dos produtos/apicultura.

v Bíblia: referências bíblicas e reflexões nortearão todo o projeto.

CRONOGRAMA:

ETAPAS:

Realização de pesquisas:

Realizar debates:

Realizar visita a um apiário:

Construir cartazes/maquetes

Visualizar Power Point

Fazer Power Point

AVALIAÇÃO:

Será processual, através do desempenho nas pesquisas, debates, questionamentos orais e discussões, visando agir e intervir diante de eventuais dúvidas ou dificuldades do aluno durante o projeto.
Espera-se que os envolvidos sejam capazes de ter atitudes de responsabilidade e cuidado com o ecossistema.



BOLO DE MEL (FOI UM SUCESSO!É UMA DELÍCIA)

Ingredientes:.
 2 ovos inteiros . 1 xícara de mel . 1 xícara de açúcar . 1 xícara de leite . 3 xícaras de farinha de trigo . 1 colher de sopa de caldo de limão . 1/2 colher de sopa de bicarbonato de sódio . 1/2 colher de sopa de fermento em pó . 1 colher de sopa de margarina

Modo de preparar:
 Bater tudo no liquidificador muito bem, colocar em forma retangular untada com margarina e enfarinhada. Levar para assar até que espetando um palito este saia seco.



ABELHAS PARA CRIANÇAS

Fonte: SMARTKIDS



ABELHAS

Zum...zum...zum... Você está na praia, com um delicioso sorvete na mão e ela está rondando... Na lanchonete ao ar livre também... As abelhas adoram alimentos doces, por isso estão sempre por perto, parecendo muito simples e persistentes, esses insetos vivem de forma muito interessante, tem uma organização de trabalho complexa e muitas vezes mais organizada do que nós, humanos!

A Sociedade das Abelhas


As abelhas são insetos sociais, isto é, a maioria delas convive harmoniosamente em um mesmo espaço, chamado de colônia. São extremamente disciplinadas, trabalhadoras e principalmente organizadas. Para você ter uma ideia, em uma mesma colônia convivem cerca de 60 mil abelhas, distribuídas da seguinte forma: uma rainha, dezenas de zangões e milhares de operárias. Dessa forma podemos perceber que existem funções diferentes em uma colmeia.

A rainha é a principal componente da colmeia porque mantém a harmonia no trabalho, além de ser responsável pela reprodução. Uma rainha pode viver até 6 anos, vencendo qualquer indivíduo da colmeia em termos de tempo de vida.
Os zangões são responsáveis por fecundar a rainha, dando continuidade à vida na colmeia. Eles vivem pouco, no máximo três meses, isso porque são mortos pela rainha logo após a fecundação.

Responsáveis pelo trabalho duro dentro da colmeia, as operárias cuidam da higiene da colmeia, garantem o alimento e a água de que a colônia necessita coletando pólen e néctar, produzem a cera para formar os favos, alimentam a rainha, os zangões, as larvas por nascer e ainda cuidam da defesa da família. Ufa, quanto trabalho! Talvez por isso elas vivam tão pouco tempo: somente 6 meses.

Várias espécies

A estimativa dos pesquisadores é que existam mais de 20 mil espécies de abelhas no mundo todo. Só no Brasil contamos com 5 mil espécies diferentes.
A espécie mais conhecida por aqui não é nativa de nosso país, mas sim da Europa. O nome científico dessa espécie é Apis mellifera, chegou aqui no período colonial, trazida pelos colonizadores europeus.

Importância das abelhas


As abelhas são muito importantes para o equilíbrio ecológico, principalmente porque são responsáveis pela reprodução das plantas através do processo de polinização - ou seja, transferem o pólen de uma flor para outra, propiciando a troca de gametas (células sexuais) entre as plantas. Esse processo resulta em uma grande variabilidade genética e a formação de bons frutos.

Além disso, o trabalho das abelhas nos fornece alimento e outras substâncias excelentes. Vamos conhecer um pouco mais sobre isso...
O mel é o principal produto do trabalho realizado pelas operárias. Além de ser muito gostoso, ele ajuda a prevenir doenças porque atua no sistema imunológico, serve como expectorante e também tem propriedades analgésicas.

A geleia real é outra substância natural, secretada pelas abelhas jovens. Têm vários compostos importantes para o organismo: proteínas, carboidratos, enzimas, lipídios e minerais. Isto tudo é importante para vários processos, como por exemplo, na regeneração das células, no combate às doenças respiratórias e até mesmo contra úlceras.

Já o própolis não é muito gostoso não, mas faz muito bem à saúde por suas propriedades antimicrobiana, antiinflamatória, cicatrizante e anestésica.
Quer criar abelhas? Então monte um apiário!

Um apiário é o local próprio para a criação de abelhas, com o objetivo de retirar mel, geleia real, própolis e outras substâncias importantes. Para formar um apiário é preciso de muito espaço, vestimentas e ferramentas próprias. Quer conhecer mais?

E a picada das abelhas???
A abelha é um inseto que ataca com muita facilidade, basicamente a região da cabeça e pescoço. A picada das abelhas é muito dolorida, seu ferrão fica no local da picada e através dele ela injeta uma substância tóxica (veneno) que pode ser letal, quando em grande quantidade, ou seja, mais de três abelhas picando a mesma pessoa, pode ser muito perigoso. Por isso, nada de tentar mexer em colmeias ou nas caixas de um apiário!

Curiosidades
1. Uma abelha produz 5 gramas de mel por ano. Para produzir um quilo de mel, as abelhas precisam visitar 5 milhões de flores.

2. As abelhas-rainhas põem 3 mil ovos num único dia.
(fonte: Guia dos Curiosos)



ATIVIDADES SMARTKIDS









A Abelha Chocolateria 



Era uma vez uma abelha que não sabia fazer mel.

- Mas você é uma operária! - gritava a rainha - Tem que aprender.

Na colméia havia umas 50 mil abelhas e Anita era a única com esse problema. Ela se esforçava muito, muito mesmo. Mas nada de mel...

Todos os dias, bem cedinho, saía atrás das flores de laranjeira, que ficavam nas árvores espalhadas pelo pomar. Com sua língua comprida, ela lambia as flores e levava seu néctar na boca. O corpinho miúdo ficava cheio de pólen, que ela carregava e largava, de flor em flor, de árvore em árvore.

Anita fazia tudo direitinho. Chegava à colméia carregada de néctar para produzir o mais gostoso e esperado mel e nada! Mas um dia ela chegou em casa e de sua língua saiu algo muito escuro.

- Que mel mais espesso e marrom... - gritaram suas colegas operárias.

- Iac, que nojo! - esbravejaram os zangões.

Todo mundo sabe que os zangões se zangam à toa, mas aquela história estava ficando feia demais. Em vez de mel, Anita estava produzindo algo doce, mas muito estranho.

- Ela deve ser expulsa da colméia! - gritavam os zangões.

- É horrorosa, um desgosto para a raça! - diziam outros ainda.

Todas as abelhas começaram a zumbir e a zombar da pobre Anita. A única que ficou ao lado dela foi Beatriz, uma abelha mais velha e sábia.

Um belo dia, um menino viu aquele mel escuro e grosso sobre as plantas próximas da colméia, que Anita tinha rejeitado de vergonha. Passou o dedo, experimentou e, surpreso, disse:

- Que delícia. Esse é o mais saboroso chocolate que eu já provei na vida!

- Chocolate? Alguém disse chocolate? - indagou a rainha, que sabia que o chocolate vinha de uma fruta, o cacau, e não de uma abelha.

Era mesmo um tipo de chocolate diferente, original, animal, feito pela abelha Anita, ora essa, por que não...

Nesse momento, Anita, que ouvia tudo, esboçou um tímido sorriso. Beatriz, que também estava ali, deu-lhe uma piscadela, indicando que tinha tido uma idéia brilhante.

No dia seguinte, lá se foram Anita e Beatriz iniciar uma parceria incrível: fundaram uma fábrica de pão de mel, juntando o talento das duas para produzir uma deliciosa combinação de mel com chocolate.

Moral da história: as diferenças e riquezas pessoais, que existem em cada um de nós, são singulares e devem ser respeitadas.

Fábula de Katia Canton*, ilustrada por ionit
*com idéia de João Roberto Monteiro da Silva, 7 anos.

Plano de aula

Material necessário
Cópias do texto A abelha chocolateira, de Katia Canton

Objetivos

Reconhecer a fábula como gênero da língua portuguesa; identificar os elementos desse tipo de texto; e refletir sobre a moral e a ética no convívio social.

Com diálogos curtos e texto econômico, a fábula é uma história de ficção, escrita em verso ou em prosa. Uma de suas principais características é ter como personagens animais e plantas e objetos animados, que ganham características humanas. Essa forma alegórica de contar uma história apresenta as virtudes e os defeitos do mundo dos homens e leva a interpretações sociais para ilustrar um ensinamento ou uma regra de conduta. É por isso que toda fábula tem, no desfecho, uma moral.

Essa narrativa de natureza simbólica tem origem remota e incerta, pois se mescla à necessidade do homem de criar e de contar histórias para transcender as atividades cotidianas e recriar o mundo. Algumas fontes indicam que a fábula começou a ser contada na Suméria, no século 8 a.C. Mas foi na Grécia Antiga, em meados do século 5 a.C., pelas mãos do escravo Esopo, que ela ganhou a fórmula atual: sintética, alegórica, tendo animais demonstrando sentimentos e uma pitada de humor. Esopo sempre terminava as fábulas explicando a moral e, assim, ensinava valores. Graças ao francês Jean de la Fontaine (1621-1692), a fábula introduziu-se definitivamente na literatura ocidental, dessa vez de forma menos sintética e mais contextualizada. Ontem e hoje, com nuanças e autorias diferentes, as histórias se repetem.

A principal proposta do gênero é a fusão de dois elementos, o lúdico e o pedagógico. A leitura de A abelha chocolateira, da escritora Katia Canton, vai ajudar seus alunos a entendê-lo melhor. O texto pode ser explorado com turmas de 2a série de acordo com o plano de aula elaborado pela pedagoga Wânia Menezes Picchi, professora da Escola Viva, em São Paulo.

O que cada animal faz, na natureza e na ficção

Antes de apresentar a fábula à turma, provoque uma discussão sobre o comportamento dos animais em seu ambiente. Divida os estudantes em grupos e questione-os sobre as funções que cada bicho exerce no seu grupo. O que se espera da formiga? Que ela transporte folhas, cascas e outros materiais para construir o formigueiro. E da leoa? Que ela saia para caçar e traga alimentos para os machos e os filhotes. Na colméia, a função da abelha operária é colher o néctar para fazer mel. Registre no quadro-negro ou em um papel grande as hipóteses que a garotada levanta.

Distribua o texto A abelha chocolateira para as crianças e peça para acompanharem a leitura que você faz em voz alta. Ainda em grupos, elas vão marcar no texto palavras ou trechos que indicam ações humanas atribuídas às abelhas - "gritava", "tem que aprender", "fazia tudo direitinho", "esbravejaram", "indagou", "fundaram uma fábrica de pão de mel" etc. - assim como características - "é horrorosa", "um desgosto para a raça", "rejeitado de vergonha" etc.

Hora de retomar a primeira discussão sobre as funções de cada animal na natureza e comparar o registro que está na lousa ou no papel com os trechos grifados no texto. Provoque um diálogo sobre as conclusões do grupo e vá registrando as idéias: o que vocês perceberam quando compararam as atitudes do animal em seu hábitat natural e na história? Na natureza, a abelha age de um jeito e no texto ela se comporta mais como as pessoas. Vá conduzindo a discussão de forma que os alunos percebam os elementos estruturais da fábula. Peça para copiarem as conclusões no caderno.

O próximo passo é fazer a leitura de fábulas de autores diversos para os estudantes perceberem sua estrutura. A repetição facilita a assimilação e a generalização das características do gênero, permitindo que eles compreendam que aqui é a estrutura que prevalece e não a autoria, como num romance.

Esses textos podem ser dramatizados. Divida a turma em quatro grupos e entregue a cada um uma fábula diferente. Após a leitura, cada grupo vai bolar um roteiro e definir quem será cada personagem. Como lição de casa, peça para treinarem suas falas - um aluno deve ser o narrador. Reserve uma aula para um ensaio geral outra para a apresentação dos grupos.

A importância de respeitar as diferenças

Retome o texto A abelha chocolateira para refletir sobre a moral da história. Em dupla, os alunos devem discutir com o colega e escrever qual a função da abelha operária dentro da colméia. Depois, individualmente, eles vão responder o que a autora quis dizer com a frase "Anita fazia tudo direitinho". Como as outras abelhas operárias reagiram ao comportamento de Anita? No final da fábula, Anita esboçou um tímido sorriso. Pergunte: como ela estava se sentindo ao produzir um mel diferente? Alguma vez você já esboçou um tímido sorriso por algum sentimento? Conte em detalhes como foi.

A idéia é ver se o aluno se identifica com a moral da história. Lembre que a moral deve ser trabalhada como conseqüência da situação que a fábula apresenta e nunca isoladamente. Por fim, sugira que as crianças produzam uma narrativa em que apareçam personagens com características bem distintas. O objetivo é incentivá-las a trabalhar com as diferenças e as riquezas que existem em cada pessoa, a base da moral da fábula de Katia Canton.

Posted: 24 Feb 2010 02:33 PM PST


Queridos amigos professores!

É com grande alegria que compartilho com vocês mais este momento tão especial!

*********** R E T R O S P E C T I V A ********************

sexta-feira, 21 de setembro de 2007


Educar Já completa um mês. 



quinta-feira, 21 de agosto de 2008 

PRIMEIRO ANIVERSÁRIO DO EDUCAR JÁ!



sexta-feira, 24 de abril de 2009
COMEMORANDO UM MILHÃO DE ACESSOS



24 de fevereiro de 2010

DOIS MILHÕES DE ACESSOS




PARABÉNS A TODOS NÓS PELOS DOIS MILHÕES DE ACESSOS!
Posted: 24 Feb 2010 08:49 AM PST



Este ano teremos Copa do Mundo e é um ótimo pretexto para trabalharmos com nossos alunos sobre a importância do esporte no desenvolvimento social, intelectual, físico e emocional.

A Revista Nova Escola publicou este mês dicas de como trabalhar inclusive a influência africana no nosso desenvolvimento.

Fonte: Revista Nova Escola


Em junho de 2010 começa a Copa do Mundo na África do Sul. Aproveite o maior evento de futebol do planeta para tratar não apenas do esporte, uma das grandes paixões brasileiras, mas também das nossas raízes culturais africanas e do respeito à diversidade.

Futebol na escola
A seleção brasileira na Copa do Mundo - Linha do tempo

Realizada desde 1930, a maior competição do futebol mundial vai tomar conta do país a partir de junho. Conheça a história do torneio e a participação do Brasil no campeonato.

Paixão nacional, o futebol não deve ficar restrito às quadras e ao horário do recreio durante a competição. Passados 80 anos desde o primeiro campeonato, não faltam histórias sobre o torneio vencido cinco vezes pelo Brasil.

1905
A Fifa, Federação Internacional de Futebol, propôs a competição. No entanto, a ideia não despertou o interesse de nenhum país. Uma nova tentativa foi feita nove anos depois, mas nem desta vez o campeonato mundial emplacou, por causa da Primeira Guerra Mundial, que estava começando e se estenderia por quatro anos.

1930
A primeira Copa do Mundo aconteceu em Montevidéu, no Uruguai. Quatro países europeus e nove sul-americanos participaram da competição, vencida pelo dono da casa. Na final, a seleção uruguaia derrotou a argentina pelo placar de 4 a 2. Nesse primeiro mundial a participação do Brasil foi um grande fiasco. Nossa seleção não passou da primeira fase.

1934
Na Copa realizada na Itália, o Brasil teve o mesmo fraco desempenho.

1938
O Brasil fez uma boa campanha na França e, pela primeira vez, o torneio mobilizou o país, que torcia acompanhando os jogos pelo rádio.

1950
Por causa da Segunda Guerra Mundial, a competição ficou suspensa por 12 anos. Os países europeus ainda sofriam os efeitos do conflito e o Brasil foi a sede do evento. Jogando em casa, nossa equipe fez ótima campanha e chegou à final contra o Uruguai precisando apenas de um empate. Mas, em pleno Maracanã, diante de 200 mil torcedores, a seleção canarinho fracassou.

1958
Presente em todas as copas, o Brasil ganhou seu primeiro título na Suécia. Foram convocados Pelé, Garrincha e até Zagallo, antigo técnico da seleção.

1962
A seleção brasileira conquistou o bicampeonato no Chile.

1970
No México, veio o tri para a seleção brasileira.

1994
Depois de 24 anos de jejum, nosso time levantou a taça pelo tetracampeonato após uma emocionante disputa de pênaltis contra a Itália, nos Estados Unidos.

1998
O Brasil chegou à final, mas perdeu para a França, pais-sede do torneio.

2002
Na Copa realizada no Japão e na Coreia do Sul, sob comando do técnico Luiz Felipe Scolari, o time saiu invicto da competição, conquistando o pentacampeonato.

2006
Na Copa da Alemanha, a campanha brasileira deixou a população frustrada. A seleção perdeu novamente para a França, dessa vez nas quartas-de-final.

2010
O Brasil joga em busca do hexacampeonato na África do Sul, primeiro país africano a sediar a competição.

Futebol: um jogo de cooperação e respeito


Brasil x Alemanha na final da Copa de 2002. O placar marca 1 x 0 para o Brasil. No segundo tempo, Rivaldo recebe um passe de Gilberto Silva na entrada da área. Numa jogada ensaiada, o atacante engana a zaga adversária, deixando a bola passar por entre as pernas e... gooool de Ronaldo! Rivaldo poderia ele mesmo ter finalizado a jogada. Ficaria com os louros por ser o autor do chute que fez nossa seleção ser pentacampeã. Mas não hesitou em dar preferência ao companheiro, que estava mais bem posicionado. A cena remete ao quarto gol da final de 1970, quando o Brasil ganhou de 4 a 1 da Itália. Até chegar à rede, a bola passou pelos pés de quase todos os jogadores do time.

Essa é uma lição que todas as seleções campeãs têm para dar: em jogo de equipe, ninguém ganha sozinho. Diferentemente dos treinos esportivos profissionais ou amadores - cujo objetivo é melhorar o rendimento de cada atleta e aprimorar a performance do time para vencer qualquer partida -, as aulas de Educação Física têm como uma das principais metas despertar nos alunos o senso de igualdade e solidariedade.

Em quadra, é importante ajudar a turma a derrubar dois mitos: o primeiro é pensar que futebol é coisa de homem. Boleiras como a alemã Birgit Prinz (eleita três vezes consecutivas a melhor do mundo), a brasileira Delma Gonçalves, a Pretinha (veterana da Copa do Mundo feminina, convocada para jogar nas quatro edições do campeonato), e Marta Vieira da Silva (uma das melhores canhotas do país) estão aí para provar o contrário. Sem contar o time das norte-americanas, único bicampeão mundial. A Federação Internacional de Futebol Association (Fifa) organiza desde 1991 a Copa Feminina - a primeira foi na China. O torneio se realiza de quatro em quatro anos, tem a participação de 16 países e é acompanhado por mais de 500 milhões de espectadores no mundo todo. O segundo mito é o que diz que as pessoas portadoras de deficiência não têm habilidade para os esportes. Elas não só praticam quase todas as modalidades como jogam futebol (e bem) em campo e em quadra. Tanto é assim que a seleção brasileira de futebol de 5, jogado por atletas com deficiência visual, tem um título que o time principal (aquele dos Ronaldos) nunca conquistou: o de campeão olímpico. Pela primeira vez nos Jogos Paraolímpicos de Atenas, em 2004, a equipe verde-e-amarela papou uma medalha de ouro. E não parou por aí. O time de futebol de 7, cujos jogadores têm paralisia cerebral, ficou com a medalha de prata no mesmo campeonato. Palmas para os paraolímpicos do Brasil.

Plano de aula 5ª a 8ª série
Os times aqui são mistos

1. Comece a aula explorando as diversas maneiras de jogar futebol (de campo, society, de salão). Pergunte o que os alunos sabem sobre cada modalidade e que regras conhecem. Qual a diferença entre o futebol amador e o profissional? Tire as dúvidas da turma e informe, caso ninguém se lembre, que o esporte também é praticado por mulheres e pessoas com deficiência física.

E já avise que meninos e meninas vão entrar em campo juntos. Em seguida, pergunte quem já pratica o esporte. Com quem a garotada costuma jogar e onde?

2. Antes de começar a partida, organize um exercício de passe para verificar as habilidades de cada um. Todos ficam em círculo e trocam passes. Se houver crianças com deficiência no grupo, peça que todos pensem em maneiras de incluí-las e ajudá-las. Esse é um passo importante para a determinação de regras. Quem não consegue chutar a bola, por exemplo, pode recebê-la e jogá-la com as mãos. Se um aluno tem dificuldade para correr, os colegas podem estabelecer uma velocidade similar à dele no jogo.

3. Forme duplas mistas, mesclando as habilidades: um que bate de direita com outra que bate de esquerda; quem tem o chute mais fraco com alguém que chuta forte. Separe as duplas em dois times. De mãos dadas, meninos e meninas vão compartilhar as funções durante o jogo. Se houver um estudante com deficiência, deixe a dupla de que ele faz parte num lugar determinado, como o ataque, e oriente as outras duplas a passar a bola para esses colegas. No time adversário, uma dupla deve assumir a mesma função.

4. Você pode também criar outra modalidade, em que um integrante de cada dupla tem os olhos vendados. Se houver uma criança com deficiência visual na turma, coloque-a com um colega vidente. Quem enxerga recebe a bola e toca para o parceiro fazer o passe. Para os alunos que não enxergam se orientarem, a bola deve conter guizos.

CONSULTORIA:
 Antônio de Pádua dos Santos, João Carlos Neves de Souza e Terezinha Petrucia Nóbrega, professores de Educação Física em Natal, e Eliane Mauerberg de Castro, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Rio Claro (SP)

Inclusão

Deficientes e eficientes

Para incluir estudantes com diferentes tipos de deficiência nas atividades esportivas é necessário...
Observar a capacidade e habilidade motora deles.
Conhecer as limitações de cada um e consultar um especialista para garantir a segurança durante as aulas.
Criar tarefas que permitam o máximo de socialização entre todos.
Organizar atividades em que eles possam usar os aparatos que fazem parte de sua rotina (cadeira de rodas, bengala etc.).
Prezar pelo sucesso de todos valorizando o que eles conseguem fazer no jogo.

Mulher no gramado

O primeiro jogo feminino de que se tem notícia no Brasil foi disputado em 1913, em São Paulo. Na década de 1980, surgiram as primeiras equipes profissionais.
A seleção dos Estados Unidos (foto) é a única bicampeã mundial. Venceu a Noruega em 1991, na China, com um recorde de 25 gols marcados.
O segundo título veio em casa, em 1999, numa decisão contra a China.
A seleção brasileira feminina de futebol ficou em terceiro lugar na Copa de 1999, mas foi desclassificada pela Suécia na mais recente edição do evento, em 2003.

Bate-bola nas Paraolimpíadas

Os primeiros Jogos Olímpicos para atletas com deficiência foram organizados em Roma, em 1960, com cerca de 400 participantes de 23 países.
O futebol de 5 é praticado em quadras de futebol de salão por jogadores com deficiência visual. A bola tem guizos.
O futebol de 7 é jogado em campo de society por atletas com paralisia cerebral. Não existe impedimento e o arremesso lateral pode ser feito com uma ou as duas mãos.



Tudo começou na escola
O campo de futebol e a sala de aula podem parecer dois universos distintos, mas foi exatamente nos colégios da Inglaterra que as primeiras regras do esporte foram criadas, no século 19. No Brasil, os padres jesuítas do Colégio São Luís, em Itu (SP), já incentivavam a prática do ludopédio em 1880. "A escola foi a primeira instituição a perceber que o futebol tem uma ordem e uma disciplina peculiares. Por isso, sua prática contribui para a formação do cidadão", lembra Alcides Scaglia, da Universidade Estadual de Campinas.

Muitos aspectos da vida cotidiana podem ser explicados com base no jogo. "A ética - tema transversal importantíssimo - é o tópico mais apropriado para discutir com a turma neste momento", diz José Paulo Florezano, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Basta lembrar que o primeiro passo é acatar as regras. Craques como Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Ronaldo e Robinho somam o talento pessoal e a dedicação a uma postura de companheirismo com relação aos outros membros de equipe, sem jamais humilhar ou agredir os adversários. Os atletas também devotam enorme respeito aos técnicos, tanto que costumam chamá-los de professor!

Nos estádios, porém, têm aflorado traços nada nobres do comportamento humano, como o racismo e a xenofobia (nas arquibancadas da Europa, torcedores já foram flagrados imitando sons de macacos e fazendo saudações fascistas, entre outras barbaridades). Segundo João Paulo Streapco, mestrando em História do Futebol na Universidade de São Paulo e professor de Ensino Médio na capital paulista, é saudável ressaltar em sala de aula a importância e o talento de atletas negros, como Leônidas da Silva, o Diamante Negro; Didi, o inventor da folha-seca; Garrincha, o Anjo das Pernas Tortas; e Pelé, eleito atleta do século 20 e aclamado por todos como simplesmente o Rei.

Nas últimas décadas, diversas áreas do conhecimento desenvolveram estudos para esquadrinhar a paixão do brasileiro por futebol e desvendar como ele ajuda a explicar nossa identidade como nação. Algumas dessas novidades estão nos planos de aula a seguir.
Bate-bola sobre a Copa do Mundo na escola

Esportes, como futebol, podem ser usados para ensinar Matemática?

Campeonato Brasileiro pode servir de base para problemas envolvendo diferentes conteúdos

Todas as competições esportivas têm sistemas de pontos e classificações que podem fazer parte das aulas de Matemática. Uma sugestão é discutir com os alunos o Campeonato Brasileiro de futebol, que está começando e pode render aulas bem animadas. Confira a seguir alguns conteúdos de Matemática que podem ser abordados a partir do futebol:

- Tratamento da informação
O campeonato possibilita que os alunos utilizem dados de vários tipos de tabela. É interessante começar com uma tabela simples. A partir dos resultados da rodada (divulgados em jornais e na TV), peça que os alunos montem uma tabela que liste o nome do time e quantos gols fez (ou quantos pontos marcou). Também é possível pedir que eles relacionem os artilheiros e quantos gols cada um fez.

- Comparação numérica

A partir dos dados da tabela, os alunos podem comparar os resultados de cada time ou jogador. Peça que, agora, eles organizem a tabela em ordem crescente – qual time ou qual artilheiro fez mais gols? Quem está em segundo e terceiro lugares?

- Multiplicação

A organização da tabela de jogos pode render bons problemas de multiplicação (combinatória). Seguem dois exemplos que você pode propor:

1 - No Campeonato Brasileiro, 20 equipes disputam o título e cada time joga duas vezes contra todos os adversários. Quantos jogos cada time disputará?

2 - Se 20 equipes disputam o Brasileirão e cada uma delas joga 38 jogos, quantas vezes um time irá jogar contra cada adversário?

No primeiro problema, a resposta imediata dos alunos pode ser 40 jogos. Nesse momento, é interessante discutir o resultado com as crianças, até que elas cheguem à conclusão de que o resultado deve ser 38, como os times não jogam contra eles mesmos.

- Adição e subtração
Com base na tabela da soma de pontos ou dos gols de cada artilheiro, é possível montar problemas de adição e subtração. Observe os exemplos:

1 - No Campeonato Brasileiro um time marca 3 pontos se vence o jogo, 1 ponto se empata e 0 se perde. O Flamengo, que está em primeiro lugar, tem 25 pontos e o Corinthians, 18. Quantos jogos o Corinthians precisa vencer para ser o primeiro colocado?

2 - Ronaldo, do Corinthians, marcou 12 gols e Washington, do São Paulo, 8 gols. Quantos gols Washington precisa marcar para ser o artilheiro do campeonato?



Educação Física

Futebol para todos 

Objetivos

* Compreender o futebol como forma de expressão de grupos sociais.
* Vivenciar jogos com a bola no pé.
* Conhecer e recriar as regras da modalidade.

Conteúdos

* História do futebol no Brasil.
* Preconceito de gênero, etnia e classe social.
* Jogos com bola.

Anos
1º ao 5º.

Tempo Estimado
12 aulas.

Material necessário
Bolas.

Desenvolvimento
1ª ETAPA Pergunte quantas formas de futebol a meninada conhece. Proponha uma alternativa: o futebol de mãos dadas. Observe se houve exclusão e incentive modificações para que todos joguem.

2ª ETAPA Recrie a história do futebol no Brasil, pontuando que, no passado, muitos não podiam praticá-lo: negros, mulheres, pessoas com deficiência. Peça uma pesquisa com entrevistas: mães ou avós jogavam? E funcionários mais idosos? Discuta os resultados.

3ª ETAPA Apresente fotos com variações da modalidade (de salão, de praia etc.) e introduza o futebol em miniquadras. Coloque dois gols a cada meia quadra e estimule a garotada a criar regras.

Avaliação

Observe as contribuições nas reflexões em grupo e a participação nas aulas práticas. Atente para a evolução de cada um no jogo e verifique a atuação dos menos participativos: veja se tiveram o direito a voz para expor problemas.



A Matemática do futebol

O campo de futebol e a tabela rendem aulas de geometria e de probabilidades


Boa parte da turma nem imagina quanta Matemática existe nos jogos de futebol. Ela está presente na elaboração das tabelas de jogos, na geometria do campo e nas diversas estatísticas, que permitem avaliar o desempenho de cada time - média de gols, número de passes errados ou certos etc. Sem perceber, os jogadores fazem cálculos mentais para estimar a distância em que está o companheiro e a força que precisa ter o chute para a bola.

Os técnicos, por sua vez, definem táticas em que estabelecem áreas no gramado para cada membro do time atacar ou defender. Enfim, há inúmeras possibilidades de aproveitamento dos jogos da copa. O plano de aula a seguir concentra-se em duas alternativas de exploração desse tema: trabalhar figuras geométricas e áreas e também probabilidade.



Matemática


Resolução de problemas usando regra de três composta

Objetivo
Utilizar a regra de três composta para a resolução de situações problemas.

Conteúdo
Regra de três composta

Ano
7º ano.

Tempo Estimado
Três aulas.

Material Necessário

Lápis e papel.

Desenvolvimento


1ª etapa
Comece a atividade formando grupos de três ou quatro alunos e proponha o seguinte problema:

- Um campo de futebol é drenado por dois jardineiros em seis horas. Qual o tempo necessário para apenas um jardineiro drenar um terço do mesmo campo de futebol?

Deixe que a turma tente resolver a questão por alguns minutos e, em seguida, proponha que tentem encontrar a resposta por meio da seguinte pergunta intermediária:

- Em quanto tempo apenas um jardineiro executaria a tarefa de drenar o campo de futebol?

Peça que os grupos discutam as informações encontradas e as estratégias utilizadas para chegar a elas. Em seguida, pergunte à turma quais as relações entre o problema inicial e este novo problema e quais as vantagens encontradas ao dividir a resolução em etapas.

Discuta com a moçada as etapas para a resolução do problema e os processos utilizados para chegarem ao resultado do problema. Peça que expliquem os mecanismos adotados e, em seguida.

2ª etapa

Mostre aos alunos como a regra de três simples pode ser utilizada. Explique que um jardineiro está para x horas, assim como, 2 jardineiros estão para 6 horas. Mostre que as grandezas são inversamente proporcionais, pois diminuindo o número de jardineiros precisamos de mais tempo para drenar o campo.

Sabendo quanto tempo um jardineiro gasta para drenar o campo, neste caso doze horas, os alunos podem solucionar o problema inicial:

- Quanto tempo um jardineiro gasta para drenar um terço do campo, se ele gasta doze horas para drenar o campo inteiro?

A resolução deve vir rapidamente. Se 12 horas estão para um campo inteiro, e x horas estão para 1/3 de campo, as grandezas são diretamente proporcionais – aumentando o número de horas, aumenta o trabalho realizado. 

FONTE: http://cybelemeyer.blogspot.com/

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