quinta-feira, 4 de março de 2010

Montijo: Aluno roubado e esfaqueado
Enviado por Quinta, Março 04 @ 11:23:04 CET por Amaral

SegurançaOs pais de alguns alunos que frequentam a Escola Secundária Poeta Joaquim Serra, no Montijo, estão preocupados com o aumento da violência nas imediações do estabelecimento de ensino e queixam-se de falta de policiamento na área. "O meu filho foi roubado e ferido no pescoço com uma faca, anteontem, quando ia para casa com um grupo de amigos", denunciou o pai de um aluno.
Violência nas escolas: inquéritos aumentam 30 por cento

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"Ele ia com mais seis ou sete amigos quando dois encapuzados se aproximaram deles e exigiram o telemóvel. Depois fizeram-lhe uma pequena ferida no pescoço com uma faca. Um colega ficou ainda sem um fio de ouro".

O menor, de 15 anos, "chegou a casa aflito, a dizer que tinha sido assaltado de novo e que desta vez o tinham ferido. Fomos logo para o hospital. A ferida não é grande, mas não sabemos por onde andou a lâmina. Por isso foi vacinado contra o tétano e está a tomar antibiótico, para evitar uma infecção", conta. Os pais apresentaram de seguida queixa na GNR do Montijo.

Contactada a escola, Helena Lourenço, presidente do Conselho Executivo, referiu ao CM: "Já ouvimos rumores do que se passou, mas oficialmente não recebemos qualquer denúncia" por parte dos pais. Ainda assim, a professora refere ao nosso jornal que "gostaria que a Escola Segura fosse mais presente, apesar de a GNR responder prontamente".

04 Março 2010 – Correio da Manhã


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Violência nas escolas: inquéritos aumentam 30 por cento

Os inquéritos instaurados pelo Ministério Público sobre casos de violência em comunidade escolar aumentaram 30,6 por cento, em relação a 2008, só no Distrito Judicial de Lisboa, uma das áreas mais movimentadas do país. Segundo os dados da Procuradoria-geral Distrital de Lisboa (PGDL), divulgados esta terça-feira, a margem sul, nomeadamente Almada, que é a comarca com mais processos.

Em 2008, segundo os dados da Procuradoria-geral da República, foram instaurados em Lisboa 111 inquéritos, tornando esta comarca naquela que tem registo de mais casos. Em 2009, segundo o recente relatório da PGDL, foram abertos 145 casos de violência em meio escolar.

O aumento de casos é conhecido no dia em que continuaram as buscas para encontrar um jovem de 12 anos que está desaparecido desde terça-feira no rio Tua, em Mirandela e que terá sido vítima de bullying. Os casos de bullying nem sempre são considerados crime, até porque em muitas situações não são denunciados, no entanto, os casos de violência escolar investigados pelo Ministério Público configuram crimes, como por exemplo ofensas a integridade física.

Segundo o relatório de actividade da PGDL, a margem sul, nomeadamente o distrito de Almada, é a comarca onde foram registados mais inquéritos, um total de 32, sendo que 17 foram instaurados na cidade, 10 no Seixal e cinco em Sesimbra. Lisboa, cidade, é o segundo local com mais processos, 31, seguida de Loures com 21. Amadora e Sintra, concelhos com uma densidade populacional elevada, registam cinco e 13 inquéritos, respectivamente.

tvi24.pt | 03-03-10


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Vítimas de «bullying» em Mirandela

A mãe de uma criança de 10 anos de Mirandela queixou-se à Lusa que o filho está a ser vítima de bullying, motivo pelo qual a criança se recusa a ir à escola e está a ser medicada e acompanhada por um psicólogo.

Esta quarta-feira, Graça Caldeiras não foi trabalhar para acompanhar o filho em mais uma consulta no psicólogo que, segundo disse, conseguiu arranjar no centro de saúde, já que «a psicóloga da escola não tinha tempo para o atender».

O filho de Graça Caldeiras frequenta a mesma escola da criança que está desaparecida no rio Tua e cujo caso foi associado a uma situação de agressões não confirmadas.
A família do menino desaparecido diz que este também foi vítima de bullying.

Graça garante, todavia, que há na escola «alguns casos de agressões dos mais velhos (alunos dos CEF, cursos de formação e educação) aos miúdos» e que o filho é uma das vítimas, situação que se arrasta desde Janeiro, no início do segundo período escolar.

«Chega ao portão da escola e parece que muda, é outra pessoa», disse, sobre o «medo» que diz que o filho tem e que tem provocado que falte às aulas, como aconteceu nos últimos dois dias.

A mãe sustenta que «com medo de que lhe voltassem a bater», o filho não lhe quis contar o que se passava, mas que desconfiou numa ocasião em que lhe deu, como habitualmente dinheiro para comer e a criança depois já não o tinha.

Segundo disse, «bateram-lhe para lhe tirar o dinheiro e ameaçaram-no», tendo, por isso, chegado a receber tratamento hospitalar. Graça disse também que a polícia tomou conta da ocorrência no hospital como «agressão».
Jovem desaparecido no rio Tua 

Contactada pela Lusa, fonte da PSP nada adiantou em relação a este caso concreto, avançando apenas que «as agressões entre miúdos nas escolas são frequentes e a polícia tem registado várias».

A presidente da Comissão de Protecção de Crianças de Jovens (CPCJ) de Mirandela, Manuela Teixeira, disse que este organismo «não tem referenciado nenhum caso de bullying».

Contactada pelo tvi24.pt, a mesma responsável revelou ter deixado de ter condições para se pronunciar sobre o caso. «Gostaria muito de ajudar, mas já prestei uma declaração e agora está tudo a cair-me em cima», explicou Manuela Teixeira.

A mãe que se queixa das agressões ao filho de 10 anos afirma que já falou com elementos do conselho executivo, «mas estes não fazem nada». A Lusa tentou contactar o conselho executivo do Agrupamento Luciano Cordeiro de Mirandela, que se encontra incontactável desde o acidente com uma outra criança no rio Tua.
Associação de Pais nega 

O presidente da Associação de Pais do Agrupamento de Escolas Luciano Cordeiro de Mirandela garantiu que «não há qualquer registo» de que a criança desaparecida no rio Tua ou outros alunos da escola tenham sido vítimas de bullying.

O presidente da associação de pais lembrou que num estudo realizado pela Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) há um ano e meio sobre esta problemática, a Luciano Cordeiro «foi das mais bem classificadas com inexistência deste tipo de fenómenos». «Não estamos perante um quadro de violência generalizada», afirmou.

Diário IOL | 03-03-10


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